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Vereador de SP é investigado por supostas mensagens racistas: “Chita”

O vereador Cláudio Oklahoma foi acusado de se referir a uma mulher negra como “chita” e “carvão queimado” em grupo de WhatsApp

atualizado

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Vereador Cláudio Oklahoma
1 de 1 Vereador Cláudio Oklahoma - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O vereador Cláudio Oklahoma (PSL) está sendo investigado pela Câmara Municipal de Tatuí, interior de São Paulo, após ser denunciado por uma mulher por supostas mensagens com termos racistas. Segundo a denúncia, ele teria usado palavras como “chita”, “carvão queimado” e outras expressões de cunho racista em grupo de conversa no aplicativo WhatsApp. 

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Ele será investigado

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Em prints que circulam nas redes sociais, uma mensagem que supostamente seria do vereador diz que a mulher “foi mandada embora porque fedia demais”, e, em outra, refere-se a ela como “diabo”, “vesga”, carvão queimado”, entre outras ofensas. 

Os textos também trazem cunho sexual relacionado à vítima. O parlamentar teria escrito frases como: “Tem que ser 3 conto por mês para comer aquela carniça”, e uma foto de banana com a legenda “deixa a chita louca”.

O caso gerou repercussão na última terça-feira (29/3) após a divulgação dos prints das conversas. O vereador nega que seja o autor das mensagens. Em post, o parlamentar se defendeu falando que eram montagens. 

“Ao receber o conteúdo, e ao ser procurado, verifiquei que se tratava de montagens para me prejudicar, sem qualquer nexo e/ou verdade, produzidos por um desafeto que há tempos vem atacando eu e minha família, por razões políticas, principalmente por não ter cedido a pressões políticas para beneficiar – ilicitamente – tal pessoa”, escreveu Cláudio.

O vereador ainda afirmou ser contra qualquer tipo de discriminação e repudiar situação que ofenda classe, etnia, raça e gênero. Por fim, declarou estar à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento dos fatos. 

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) protocolou uma representação pública na Câmara Municipal de Tatuí pedindo a cassação do mandato do vereador pelo crime de racismo. De acordo com o presidente do partido na cidade, Guilherme Carriel, o documento tem provas anexadas que comprovam a acusação dos fatos e pede o afastamento por improbidade administrativa. 

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