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Venezuelanos deixam Roraima e seguem para oito cidades do Brasil

A “Operação Acolhida” já fez com que 4.564 refugiados deixassem os abrigos de Roraima para morar em 17 estados brasileiros

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venezuelanos refugiados
1 de 1 venezuelanos refugiados - Foto: EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Com um ano de funcionamento, o processo de interiorização de venezuelanos que imigraram para o Brasil chega nesta sexta-feira (15/2) à 24ª etapa. Ao todo, mais 226 pessoas serão transferidas até amanhã (16) de Boa Vista, em Roraima, para oito cidades no país: Porto Alegre, Caxias do Sul, Curitiba, Goioerê, Guarulhos, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

O primeiro voo, pela Força Aérea Brasileira (FAB), marcado para esta manhã, fará a primeira parada em Curitiba, onde desembarcam 90 venezuelanos. Da capital paranaense, 19 pessoas seguem para Goioerê, no noroeste do estado, e  23 irão para o Rio Grande do Sul, partindo de Canoas, no estado, para os destinos finais: Porto Alegre e Caxias do Sul. Dezesseis deles permanecem na capital gaúcha, e sete ficam no município.

De Curitiba, o voo segue para o Rio de Janeiro, onde desembarcam 32 pessoas. Desse total, 21 ficarão abrigadas em dois centros de acolhimento e em 11 em residências de parentes. Os demais se deslocam, em voos distintos, para os aeroportos de Guarulhos e Belo Horizonte.

O estado de São Paulo será responsável pelo acolhimento de 24 venezuelanos – 18 na capital e seis em Guarulhos. Na capital mineira, ficam 26 pessoas. Um grupo de 11 venezuelanos segue até a cidade de Montes Claros.

Amanhã, um grupo de 12 pessoas sairá de Boa Vista (RR) rumo a Natal (RN). Da capital potiguar, irão para a cidade de Caicó. Em nota, o governo explica que, nesta fase de interiorização, a maioria dos  transferidos é composta, majoritariamente, por famílias.

Operação Acolhida
Até o momento, no âmbito da Operação Acolhida, de articulação de ajuda humanitária a refugiados e imigrantes venezuelanos, 4.564 pessoas já deixaram os abrigos de Roraima para morar em 17 estados brasileiros. A operação reúne Forças Armadas, ministérios e entidades da sociedade civil organizada, além de agências da Organização das Nações Unidas (ONU), como a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

O objetivo da operação é mitigar o impacto da chegada dos venezuelanos a Roraima e oferecer, em diversas áreas de atuação, subsídios para que os participantes do programa possam ser integrados às comunidades das cidade onde fixam moradia.

Em Boa Vista, as pessoas que aderem voluntariamente à estratégia de interiorização são registradas, documentadas e imunizadas, e também recebem informação sobre o acesso a serviços e assistência à saúde nas cidades de destino.

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