Vendedora morre após cirurgia plástica e família denuncia médico
De acordo com parentes, o profissional conhecido nas redes sociais como Danilo Said cometeu erros durante o procedimento
atualizado
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Uma vendedora, identificada como Laudicéia Cristina Galvão, morreu, nesse último domingo (2/8), após realizar uma hidrolipo e ficar mais de nove meses em estado vegetativo por causa de complicações durante a cirurgia, em São Paulo. As informações são do jornal O Dia.
De acordo com a família da vítima, o médico Danilo Dias Ferreira, conhecido nas redes sociais como Danilo Said, cometeu erros durante o procedimento estético. O companheiro de Laudicéia, Alan Procópio, contou que a mulher tinha o desejo de realizar a cirurgia após a segunda gravidez e decidiu fazer com Danilo, que tem mais de 53 mil seguidores no Instagram.
“Eu insisti muito para que ela não fizesse. Não tinha necessidade, era coisa da cabeça dela, porém Laudi era muito vaidosa”, ressaltou Alan. O marido disse que em 26 de outubro ela deu entrada no hospital para realizar a hidrolipo.
“No meio da cirurgia teve uma intercorrência com uma parada cardiorrespiratória e afetou muito o cérebro dela pela falta de oxigênio durante mais de 40 minutos”, relembrou.
A reportagem teve acesso ao áudio onde Danilo dá a notícia para a família sobre o que ocorreu durante a cirurgia. “Teve uma intercorrência lá na cirurgia e uma parada, tentei reverter e tal… Ela está estável, mas vai precisar transferir para a UTI. A ambulância já está vindo. A pior parte já foi revertida, nós conseguimos reanimar e ela está estável, mas vai precisar de um cuidado intensivo que a gente não tem aqui”, falou Danilo.
O marido chegou a questionar o médico se na unidade não tinha a infraestrutura necessária para a realização do procedimento porque aquele foi o local escolhido. “A transferência para outro hospital é um cuidado extra”, frisou o médico.
Laudicéia foi transferida para outro hospital particular de São Paulo e ficou 15 dias entubada. Pouco tempo depois, a vítima teve outro parada cardiorrespiratória que complicou ainda mais o quadro.
Por conta dos custos, no dia 2 de dezembro ela foi transferida para o Hospital Estadual Mandaqui, onde ficou até esse domingo. Ela morreu em decorrência de uma infecção generalizada.