Vendedor de picolés é preso ao se masturbar em frente a uma mulher
Em audiência de custódia, ele alegou ter problemas psiquiátricos. Justiça concedeu liberdade provisória
atualizado
Compartilhar notícia
Um vendedor de picolés de 45 anos foi preso em flagrante por se masturbar na frente de uma mulher de 37 anos. O caso aconteceu em Campo Grande, capital sul-mato-grossense. Na manhã desta quarta-feira (24/04/19), ao passar por audiência de custódia, o homem alegou ter problemas psiquiátricos.
O ambulante é acusado de importunação sexual, crime caracterizado pela prática, na presença de alguém e sem sua anuência, de ato libidinoso com o objetivo de satisfazer lascívia própria ou de outro. A pena é de reclusão de 1 a 5 anos.
A investida ocorreu em frente à Secretária de Assistência Social, em Campo Grande. A mulher esperava atendimento, quando o suspeito chegou e começou a fazer elogios, dizendo que ela era “muito bonita” e que “o marido era um homem de sorte”. Em seguida, começou a acariciar o órgão genital por cima da roupa e ficou ofegante.
A vítima, segundo informações do boletim de ocorrência, acionou a Guarda Municipal e o suspeito foi encaminhado à Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher. À polícia, ele confessou que elogiou a vítima, mas negou que tivesse se masturbado, ressaltando que apenas teria “coçado” o órgão genital.
O vendedor foi colocado em liberdade provisória pela Justiça. Ele alegou ter problemas psiquiátricos, mas não soube informar detalhes do suposto distúrbio. O caso continua sendo investigado pela delegacia especializada.
Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.
O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país. Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.