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Vendedor de balas: garoto viu padrasto ser morto por PM em Niterói

Enteado de 14 anos presenciou o momento em que se padrasto, o vendedor de balas Hiago Macedo, foi morto por tiro disparado por policial

atualizado

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Reprodução/ TV Globo
Vendedor de balas morto em Niterói
1 de 1 Vendedor de balas morto em Niterói - Foto: Reprodução/ TV Globo

Rio de Janeiro – Um menino de 14 anos presenciou o momento em que seu padrasto foi morto por tiro disparado por um policial na praça Arariboia, perto da entrada da estação das barcas no centro de Niterói, nessa segunda-feira (14/12).

PM que matou vendedor de balas deve responder por homicídio doloso

O vendedor de doces Hiago Macedo de Oliveira Bastos (na foto em destaque, de camiseta), de 22 anos, seguia sua rotina no ponto de venda perto da entrada para a estação, acompanhado por seu enteado, de 14 anos.

O garoto presenciou o início de uma discussão entre um cliente e seu padrasto. Foi neste momento que, segundo o relato de testemunhas já ouvidas pela polícia, o sargento da PM Carlos Arnauld Baldez Silva Júnior decidiu intervir na situação, que acabou com um desfecho trágico.

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Vídeo da TV Globo registrou vendedor de balas na entrada de estação das barcas
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Yago Santos, de 21 anos, foi baleado e morreu em Niterói

Reprodução/Redes sociais
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Vídeo da TV Globo registrou vendedor de balas na entrada de estação das barcas

Reprodução/ TV Globo

O policial efetuou um disparo que atingiu o peito do vendedor de doces. O sargento foi preso em flagrante e deve responder por homicídio doloso – quando há intenção de matar.

“Meu filho está muito assustado, muito abalado. Nenhuma criança deveria ver uma coisa como essa. Não sei se vai precisar de psicólogo, de acompanhamento. E o que mais me revolta é que ele estava ali, do lado. Esse homem quase matou meu filho também”, contou Taís Conceição de Oliveira Santos, mãe do garoto e viúva de Hiago, em depoimento ao Globo.

A família morava em uma favela de Niterói desde 2019. Hiago era pai também de uma menina de 2 anos.

“É uma covardia. Ele só queria comprar as coisinhas para a filha dele, e agora não vai voltar mais. Ficou estirado no chão. Nossa menina vai completar 2 anos sem pai”, lamentou Taís.

Em nota, a PM do Rio afirmou que o sargento relatou ter atirado para conter uma tentativa de assalto no local.

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