Veja reportagem do Metrópoles que originou investigação de empresários bolsonaristas
Busca e apreensão de celulares autorizada pelo STF, após matéria, revelou mensagens do ex-presidente Bolsonaro para disparar desinformação
atualizado
Compartilhar notícia
Investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) que começou após reportagem do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, mostrou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atuava no disparo de desinformação e ataque às instituições.
Em agosto do ano passado, a matéria “Empresários bolsonaristas defendem golpe de Estado caso Lula seja eleito” revelou um grupo de WhatsApp formado por grandes empresários brasileiros, apoiadores de Bolsonaro, que defendiam de forma explícita um golpe de Estado.
Leia a reportagem aqui.
Depois disso, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou busca e apreensão de celulares e aparelhos eletrônicos de oito empresários que estavam nesse grupo. Seis casos foram arquivados e outros dois continuam sendo investigados. São eles: do fundador da Tecnisa, Meyer Nigri, e dono da Havan, Luciano Hang.
Nesta terça-feira (22/8), a jornalista Daniela Lima, da Globo News, revelou que, no celular de Nigri, havia uma mensagem do contato “PR Bolsonaro 8”, que seria um dos números do ex-presidente.
Mensagens recebidas deste número atribuído ao então presidente da República contém ataques a integrantes do Supremo, informações falsas sobre urnas eletrônicas e a orientação para repassar as mensagens “ao máximo”.