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Veja regras da fase amarela que valerão a partir desta quarta-feira em SP

Shoppings, restaurantes e academias devem reduzir público e horário de atendimento; no Grande ABC, cinemas voltam a fechar

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Comércio fechado na quarentena
1 de 1 Comércio fechado na quarentena - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

São Paulo – A partir desta quarta-feira (2/12), a grande São Paulo regride para a fase amarela, após alta de contaminações pelo novo coronavírus. Na prática, isso significa que todo o comércio deverá reduzir capacidade de público e horário de atendimento.

A regra vale para shoppings, bares, restaurantes, salões de beleza. A ocupação máxima dos estabelecimentos, que era de 60%, agora será de 40%. O horário de funcionamento também deverá ser reduzido em duas horas. As praças de alimentação só poderão funcionar ao ar livre ou em locais muito arejados e ventilados.

Nas academias, a ocupação máxima é menor, de 30%, e quem quiser fazer atividade física deverá agendar horário.

O decreto do governador João Doria (PSDB) não altera as regras de funcionamento para escolas, que poderão seguir abertas.

Medidas mais restritivas no Grande ABC

O Consórcio do Grande ABC, que reúne prefeitos de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, informou que as restrições serão mais severas para cinemas, teatros e clubes esportivos.

Na região, a taxa de contaminação e internação é maior do que na capital. Enquanto a média do índice de ocupação de leitos de toda a região metropolitana estava na casa de 57%; em Mauá, era de 92%.

Associação Comercial de São Paulo critica medidas

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) divulgou nota à imprensa dizendo que vai orientar membros sobre as novas regras, mas criticou as medidas.

“Os comerciantes não podem ser mais uma vez penalizados, já que estão cumprindo todas as normas de segurança, como o uso de máscaras, medição de temperatura e uso de álcool em gel. Horários e capacidades restritivas do comércio podem aumentar as aglomerações do lado de fora das lojas, na medida em que as pessoas, inevitavelmente, sairão de suas casas para fazer suas compras de fim de ano, aumentando o risco de contágio da Covid-19”, diz a nota.

A ACSP ainda declarou que “não há nenhum dado oficial que comprove a existência de números relevantes de contágio de Covid-19 no varejo”.

A Associação Médica do Texas elaborou tabela bastante divulgada em que considera algumas atividades do varejo como de alto risco de contaminação, geralmente aquelas em lugares com pouca ventilação e com muitas pessoas falando, o que satura o ar do ambiente com vírus.

São atividades de alto risco: ir a salão de beleza, praticar esporte coletivo em ambiente fechado, comer na área interna de um restaurante, ir à academia de ginástica, ir ao cinema, frequentar um bar.

O Observatório Covid-19 BR, iniciativa independente de pesquisadores sobre a disseminação do vírus no Brasil, recomenda o uso de máscara do tipo PFF2 para frequentar qualquer ambiente fechado, com pouca ventilação e com muitas pessoas falando, mesmo com máscaras de pano, o que incluiria lojas de departamentos e supermercados.

Canal de denúncias

Caso a população observe desrespeito a essas normas, deverá denunciar a situação pelo telefone 156 ou pelo portal 156.

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