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Veja quem são as vítimas de ataque armado a escolas do Espírito Santo

Atirador de 16 anos matou duas professoras, e uma estudante de 12 anos. Polícia apreendeu o adolescente

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1 de 1 fotos-espirito-santo-vitimas-atirador - Foto: Instagram/Montagem Folha Vitória

A Polícia Civil do Espírito Santo identificou as três vítimas mortas pelo atirador de 16 anos que invadiu duas escolas no bairro Coqueiral, em Aracruz, no litoral norte do estado, na manhã de sexta-feira (25/11). São as professoras Cybelle Passos Bezerra Lara (45 anos) e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos (48); e a estudante Selena Sagrillo Zucoloto (12). O adolescente acabou apreendido horas depois do ataque.

De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Sedu), Cybelle era professora de matemática na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti e servidora efetiva desde setembro de 2018.

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Maria da Penha Pereira de Melo Banhos dava aula de artes na instituição de ensino
A estudante Selena Sagrillo Zucoloto, que morreu no ataque, era aluna do 6º ano no Centro Educacional Praia de Coqueiral
As professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, 45 anos, e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48, além da estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12
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Cybelle Passos Bezerra Lara era professora de matemática na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti

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Maria da Penha Pereira de Melo Banhos dava aula de artes na instituição de ensino

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A estudante Selena Sagrillo Zucoloto, que morreu no ataque, era aluna do 6º ano no Centro Educacional Praia de Coqueiral

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As professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, 45 anos, e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48, além da estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12

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Maria da Penha dava aula de artes e trabalhava na mesma escola, sob contrato de designação temporária, desde março deste ano, segundo informações do jornal Folha Vitória.

Elas estavam na sala dos professores durante o intervalo quando o adolescente invadiu o local e atirou.

O adolescente armado seguiu em direção à escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, que fica a 700 metros do colégio público. Lá, ele começou a atirar pelos corredores e pelas salas, e atingiu a estudante Selena Sagrillo, aluna do 6º ano do ensino fundamental. A aluna não resistiu ao disparo e morreu.

As aulas foram suspensas em Aracruz.

Armas e símbolo nazista

O jovem responsável pelo ataque a duas escolas, no Espírito Santo, tem 16 anos e usou a arma do pai, um policial militar. Os detalhes do atentado que matou três pessoas, na manhã desta sexta-feira (25/11), foram confirmados pelos investigadores do caso, em coletiva realizada à tarde.

Vídeo: veja momento em que jovem entra em escola e atira em vítimas no ES

O ataque contra duas escolas ocorreu em Aracruz. Foi com a arma do pai, uma pistola .40, que o adolescente abriu fogo nos dois centros de ensino. Ele também portava um revólver calibre .38 e usou o carro da família para chegar e sair dos locais, sempre com a placa tampada.

Primeiro, o adolescente invadiu a EEFM Primo Bitti, da qual era aluno no turno vespertino até junho deste ano, e a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, antes conhecida como Colégio Darwin.

Veja o momento do ataque:

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Atirador de Aracruz (ES) percorre corredores atrás de vítimas
Em diversos momentos, ele aponta a arma para várias direções
Momento em que atirador sai da escola no ES
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O suspeito entra em escola no Espírito Santo após quebrar um cadeado

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Atirador de Aracruz (ES) percorre corredores atrás de vítimas

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Em diversos momentos, ele aponta a arma para várias direções

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Momento em que atirador sai da escola no ES

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Câmeras de segurança flagraram o momento em que o atirador entra em uma das escolas, com um brasão vermelho em um dos braços. O governador do estado, Renato Casagrande, confirmou se tratar de um símbolo nazista.

O adolescente fazia tratamento psiquiátrico, mas não se sabe se usava medicamentos.

Ataque planejado

O atentado foi planejado por, pelo menos, dois anos. O delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, Darey Arruda, afirmou que o suspeito não tinha alvo definido. “Essas pessoas costumam ficar isoladas e se juntar a grupos extremistas”, explicou.

Após o ataque, ele voltou para a casa, deixou o veículo e saiu. Ele foi encontrado em outra casa da família, no mesmo município. “Ele confessou o crime à Polícia Civil, mostrou as roupas, as armas e como tudo foi feito”, afirmou o superintendente João Francisco Filho.

Segundo as autoridades, o jovem ficou calmo durante todo o processo. Os pais, em contrapartida, “estavam destruídos” e colaboraram com a corporação.

Vítimas

Seis das 13 pessoas feridas seguiam hospitalizadas até o fim desta tarde, como informou a Secretaria de Saúde. Entre os feridos, há duas crianças — uma delas, internada em estado gravíssimo.

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