Veja quem são as oito pessoas assassinadas em chacina de Pernambuco
Dois policiais foram mortos durante uma ocorrência. Horas depois, o suspeito de matar os policiais e quatro parentes dele foram executados
atualizado
Compartilhar notícia
Entre quinta-feira (14/9) e sexta-feira (15), oito pessoas foram assassinadas a tiros nos arredores de Recife e na região da Zona da Mata de Pernambuco.
Os dois primeiros eram policiais militares, mortos durante uma ocorrência em Camaragibe, região metropolitana de Recife. Horas depois, o suspeito de matar os PMs — Alex Silva, de 33 anos, mais conhecido como Alex Samurai — e quatro pessoas da família dele foram executados; entre elas, a mãe e a irmã;
Uma das vítimas ainda não foi identificada, mas acredita-se que ela seja companheira de Alex.
Veja quem são as vítimas:
Policiais mortos: Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, e Rodolfo José da Silva, de 38, estavam lotados no 20º Batalhão da PM. Eduardo tinha seis anos de PM e deixou esposa e duas filhas. Rodolfo estava há oito anos na corporação e deixou esposa e uma filha.
Suspeito morto: Alex Silva, de 33 anos, foi morto em uma ação policial em Camaragibe (PE) na manhã de sexta. Ele não possuía antecedentes criminais, mas tinha registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC).
Parentes assassinados:
Os três irmãos de Alex foram mortos na mesma ocorrência no bairro Tabatinga, em Camaragibe, na madrugada de sexta. Uma das vítimas, Ágata Ayanne da Silva, de 30 anos, transmitiu o próprio homicídio ao vivo pelo celular.
As imagens mostram dois homens encapuzados ordenando que os irmãos se abaixem e atiram várias vezes. Após os tiros, um dos encapuzados diz: “Zerou, zerou! Foi muito já!”. Além de Ágata, foram executados Amerson Juliano da Silva, de 25 anos, e Apuynã Lucas da Silva, também de 25.
Por fim, também na sexta, foram localizados os corpos da mãe de Alex, Maria José Pereira da Silva, e uma mulher não identificada, possível esposa dele, em um canavial de Paudalho (PE).
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), se referiu aos assassinatos como crimes bárbaros que “deverão ser investigados.”