Veja quem são as goianas detidas na Alemanha após troca de malas
As duas estão presas em Frankfurt, na Alemanha, há um mês, após terem as bagagens trocadas no aeroporto, por malas com drogas
atualizado
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Goiânia – Presas há 31 dias em Frankfurt, na Alemanha, as goianas detidas após terem as bagagens trocadas por malas com drogas foram identificadas como a médica veterinária Jeanne Paollini e a personal trainer Kátyna Baía, de acordo com o gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás. Elas iniciavam uma viagem pela Europa quando foram abordadas pela polícia alemã durante uma escala.
Juntas há mais de 17 anos, as duas são amantes de viagens e, pelas redes sociais compartilham registros de diversos passeios internacionais que já fizeram, como o Deserto do Atacama, no Chile; a capital argentina, Bueno Aires e ainda a capital francesa, Paris.
Kátyna é mestranda em Movimento Humano e Reabilitação, e também fundadora de uma academia de ginástica em Goiânia. Em seu perfil, ela costuma publicar fotos do trabalho que realiza relacionadas à saúde e bem-estar.
Já Jeanne é médica-veterinária formada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), residente de Cirurgia no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em cirurgia de tecidos moles. Com mais de 10 anos de profissão, ela também compartilha a rotina profissional por meio das redes.
Após a divulgação do caso, as duas têm recebido apoio de internautas. “Justiça por nossas mulheres incríveis e batalhadoras!! Vocês não são merecedoras de tanta injustiça, e estamos aqui as esperando em breve e de braços abertos!! Provas coletadas, PF fez um belo trabalho e vocês só merecem acolhimento e respeito!! #justicaporkatynaejeanne”, diz um dos comentários.
Prisão
As duas goianas presas na Alemanha tiveram a prisão mantida pela Justiça de Frankfurt após audiência de custódia na manhã dessa quarta-feira (5/4), após completaram um mês detidas numa penitenciária feminina da cidade. Elas foram presas após terem a etiqueta da bagagem trocada por malas com drogas.
O caso foi revelado nessa terça-feira (4/4), após uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) para combater uma nova forma que traficantes estão usando para levar cocaína para a Europa.
De acordo com o gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás, que acompanha o caso, um juiz alemão pediu que as provas obtidas pela Polícia Federal durante a investigação sejam enviadas pelo Ministério da Justiça e pelo Itamaraty. Durante a audiência, o juiz informou que a PF enviou o inquérito via adida aduaneira.
Ainda segundo as autoridades alemãs, há fortes indícios de que as brasileiras são mesmo inocentes, no entanto, elas querem ter acesso a todos os vídeos obtidos pela Polícia Federal e ao inquérito completo, com a prisão dos suspeitos, antes de soltá-las.
As bagagens de Jeanne e Kátyna foram despachadas no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, mas as etiquetas das malas foram trocadas no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). As bagagens originais das passegeiras ainda não foram encontradas