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Quem é o general Gonçalves Dias, futuro chefe do GSI no governo Lula

General Gonçalves Dias, que já ocupou cargos de chefia nos governos Lula e Dilma, será responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional

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Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do general Marco Edson Gonçalves Dias - Metrópoles
1 de 1 Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do general Marco Edson Gonçalves Dias - Metrópoles - Foto: Reprodução/Youtube

Futuro ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) anunciado nesta quinta-feira (29/12), o general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias já ocupou cargos de chefia nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).

Gonçalves Dias vai substituir General Augusto Heleno no órgão responsável pela inteligência do governo, que monitora riscos institucionais e à segurança do presidente. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é vinculada ao GSI, por exemplo.

Conhecido no meio militar como “general do Lula”, Gonçalves Dias entrou no Exército em 1969 por meio da Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Cadete é a patente inicial para se tornar um oficial das Forças Armadas.

No governo Lula, o general foi secretário de Segurança da Presidência da República. Em seguida, tornou- se comandante da 6ª Região Militar, que é sediada em Salvador, com jurisdição sobre Bahia e Sergipe.

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General Marco Edson Gonçalves Dias toma posse na 6ª Região Militar em 2011

Polêmica

Foi na época que era comandante em Salvador que Gonçalves Dias se envolveu em uma polêmica que jogou seu nome nos noticiários.

Em 2012 houve uma greve de policiais militares baianos, o que é ilegal, e provocou caos no estado. O “general do Lula” coordenou então ações do Exército de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), diante da falta de policiamento provocada pela greve.

Acontece que durante esse trabalho, no dia de seu aniversário, a esposa de um PM grevista presenteou o general com um bolo e ele não conseguiu esconder a emoção. Chegou, inclusive, a dizer que nada aconteceria aos grevistas ilegais, segundo jornais da época.

Depois desse episódio envolvendo o bolo e a greve, o militar foi retirado do comando da 6ª Regional e foi alocado em cargos burocráticos das Forças Armadas. No entanto, Gonçalves Dias acabou voltando ao poder, quando foi nomeado chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional da ex-presidente Dilma.

O general também comandou o 19º Batalhão de Infantaria Motorizado.

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