Veja quem é a bolsonarista radical foragida da Polícia Federal
Corretora no Tocantins, suspeita de planejar invasão da sede da PF é próxima de indígenas bolsonaristas e acampou no Exército em Brasília
atualizado
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A corretora de seguros Silvana Luizinha da Silva, de 43 anos, é um dos alvos da Operação Nero, da Polícia Federal (PF), que investiga bolsonaristas radicais envolvidos no protesto violento na capital federal, no último dia 12/12.
Nessa quinta-feira (29/12), a PF cumpriu 21 mandados de busca e apreensão, além de 11 mandados de prisão.
O endereço de Silvana em Porto Nacional (TO) foi alvo de um mandado de busca e apreensão. A corretora não foi encontrada e é considerada foragida, já que há um mandado de prisão contra ela.
A PF considera Silvana suspeita de ajudar a planejar atos antidemocráticos, como a invasão na sede da PF em Brasília, incêndio a veículos e tentativas de golpe de Estado, segundo a TV Anhanguera do Tocantins.
Histórico
Silvana nasceu em Maravilha (SC) e já morou em Sorriso (MT). Quando morava em Santa Catarina, ela frequentava Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e tinha como hobbie participar de atividades culturais nessa área, segundo o jornal local O Líder.
Depois do resultado das eleições de 2022, Silvana Luizinha participou ativamente dos protestos contra a vitória de Lula e a favor de uma intervenção militar no Brasil. Ela acampou em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília. Fotografia do Metrópoles mostra que ela estava presente nos atos violentos em Brasília.
Veja:
Em publicações nas redes sociais, Silvana é fotografada e filmada com indígenas apoiadores de Bolsonaro.
Em uma das imagens, ela está em um protesto em frente ao Congresso Nacional, ao lado do Cacique Tserere Xavante, cuja prisão motivou os protestos violentos do dia 12 de dezembro. Ela também foi filmada fazendo uma dança com indígenas Xavante.
Veja o vídeo:
Relação política
Em 5 de dezembro, Silvana esteve presente em uma audiência pública promovida pelo senador Luis Carlos Heinze (PP). Na audiência, estava presente a liderança indígena bolsonarista Cacique Rony Pareci.
A assessoria do senador informou que ele recebeu uma comitiva que chegou até seu gabinete, como faz com todos.
O Metrópoles tentou contato com Silvana por telefone e redes sociais, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
Em nota, a PF informou que não fornece dados dos investigados e status da investigação ou qualquer informação relacionada a eventuais investigações criminais.