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Veja qual será a composição da CPI mista do 8/1 no Congresso Nacional

Após articulações, governo garantiu maioria de senadores da base na CPMI. Na Câmara, a maior parte ficará com bloco de Lira

atualizado

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Câmara plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles
1 de 1 Câmara plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

O Congresso Nacional instituiu, nesta quarta-feira (26/4), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar os atos golpistas do 8 de janeiro. Líderes partidários devem indicar os nomes dos parlamentares que farão parte da composição do colegiado.

Após articulações, o governo conseguiu garantir maioria das vagas do Senado. Na Câmara, a maior parte das vagas será ocupada pelo superbloco de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa.

O regimento do Congresso prevê que o grupo seja formado por número igual de deputados e senadores indicados por líderes, de acordo com a proporcionalidade dos blocos partidários. Ao todo, serão 32 parlamentares: 16 deputados e 16 senadores.

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Deputado federal Zé Trovão
Senador Randolfe Rodrigues
Eduardo Bolsonaro e outros parlamentares
Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Zé Trovão
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Rodrigo Pacheco, presidente do Senado

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Deputado federal Zé Trovão

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Senador Rodrigo Pacheco

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Pacheco lê abertura da CPI mista do 8/1

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Senador Rodrigo Pacheco

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Pacheco presidiu sessão da abertura da CPMI do 8/1

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Plenário cria a CPMI do 8 de janeiro

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Flávio e Eduardo Bolsonaro

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O governo conseguiu garantir maioria na composição de senadores indicados para o colegiado. A conquista de mais espaço ocorreu após o líder do governo, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mudar de bloco partidário. Ele integrava o bloco Democracia, que conta com as siglas, PSD, Podemos, MDB, União e PDT.

Agora, Randolfe faz parte do bloco Resistência Democrática, que tem parlamentares do PT, PSB e PSD. Com a mudança, a composição no Sendo ficará da seguinte forma:

  • Bloco Resistência (PT, PSB, PSD, Rede): 6 vagas;
  • Bloco Vanguarda (PL, Novo): 2 vagas;
  • Bloco Aliança: (PP, Republicanos): 2 vagas;
  • Bloco Democracia (PDT, MDB. PSDB, Podemos, Rede, União): 6 vagas.

Na Câmara, a maior parte da comissão será integrada por parlamentares do superbloco de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. A indicação dos integrantes será feita pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), líder do bloco.

  • Bloco União, PP, PSB, PDT, PSDB-Cidadania, Avante, Solidariedade, Patriota: 5 vagas;
  • Bloco MDB, PSD, Republicanos, Podemos, PSC: 4 vagas;
  • PL: 3 vagas;
  • PT: 2 vagas;
  • PSol/Rede: 1 vaga;
  • Novo: rodízio.

Mudança de estratégia

Inicialmente, o governo era contrário à instalação da CPMI, por considerar que a criação do colegiado seria uma estratégia da oposição para obstruir as investigações sobre o caso.

No entanto, após a divulgação dos vídeos com Gonçalves Dias no interior do Palácio do Planalto, o governo mudou o posicionamento. Em entrevista coletiva na última semana, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães, afirmou que a base irá brigar por cargos de presidência e relatoria do colegiado.

“Ninguém brinca com a democracia. Se o Congresso quiser instalar a CPMI, estamos prontos para ajudar, inclusive para investigar. Já que querem… Nós sempre dissemos: CPMI é instrumento da oposição. É legítimo a oposição pedir CPMI. Quem governa não pode perder”, afirmou Guimarães.

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