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Veja qual foi o filho que mais visitou Bolsonaro no Palácio do Planalto

No total, os quatro irmãos Bolsonaro visitaram o Palácio do Planalto 677 vezes durante os quatro anos em que o pai foi presidente

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Governo Lula divulgou visitas de filhos de Bolsonaro
1 de 1 Governo Lula divulgou visitas de filhos de Bolsonaro - Foto: Reprodução/Instagram

Os quatro filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visitaram o Palácio do Planalto 677 vezes durante os quatro anos de mandato do pai. Os dados de acesso de Flávio, Eduardo, Carlos e Renan Bolsonaro foram obtidos pelo Metrópoles via Lei de Acesso à Informação (LAI), após a CGU derrubar o sigilo de 100 anos imposto sobre a informações.

Entre os quatro irmãos, o senador Flávio Bolsonaro (PL) foi o que mais compareceu ao local de trabalho da Presidência durante o mandato de seu pai. No total, foram 301 registros de entrada do filho mais velho de Bolsonaro entre 2019 e 2022.

O vereador Carlos Bolsonaro (PL) foi o segundo filho a mais visitar o Palácio do Planalto, com 166 entradas registradas nos quatro anos de mandato de Jair Bolsonaro. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), o filho “03”, visitou o endereço 146 vezes. O mais novo, Jair Renan, acumulou 58 visitas ao local de trabalho da Presidência desde 2019, mesmo sem ocupar nenhum cargo eletivo.

Flávio Bolsonaro também foi o primeiro filho, em quantidade, a visitar Palácio do Planalto entre os quatro irmãos, já no dia 3 da janeiro de 2019.Carlos veio no dia seguinte e ficou no Planalto das 13h05 às 17h02. A próxima visita demorou a acontecer, Eduardo Bolsonaro entrou no endereço pela primeira vez no dia 18 daquele mês.

Enquanto isso, o mais novo, Jair Renan, filho do segundo casamento de Bolsonaro, só foi conhecer o Palácio do Planalto três meses depois dos outros irmãos, em abril de 2019.

Ele foi o filho que mais visitou o então presidente no Palácio do Planalto
O vereador Carlos Bolsonaro é o filho 02 de Jair Bolsonaro
Ele entrou 166 vezes no Palácio do Planalto para visitar o pai
Jair Renan, nascido em 1998, é filho de Bolsonaro com uma das ex-esposa dele, Ana Cristina Siqueira Valle. Também conhecido como 04, é o quarto dos cinco filhos
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Ele foi o filho que mais visitou o então presidente no Palácio do Planalto

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O vereador Carlos Bolsonaro é o filho 02 de Jair Bolsonaro

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Ele entrou 166 vezes no Palácio do Planalto para visitar o pai

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Jair Renan, nascido em 1998, é filho de Bolsonaro com uma das ex-esposa dele, Ana Cristina Siqueira Valle. Também conhecido como 04, é o quarto dos cinco filhos

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Ele foi o filho que menos visitou Bolsonaro no Planalto

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A caçula do presidente é Laura, fruto do casamento de Jair com Michelle. Em geral, aparece pouco nas redes sociais

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No ano em que o pai tentou a reeleição, Flávio, coordenador da campanha, foi novamente o que mais visitou o endereço de trabalho da Presidência, com 89 acessos registrados. O vereador Carlos Bolsonaro, que até tirou duas licenças para apoiar a campanha do pai, foi ao Planalto 72 vezes em 2022. 

Novamente, os dois mais novos foram os que menos visitaram o pai em 2022. O deputado Eduardo Bolsonaro teve apenas 26 visitas ao Palácio do Planalto em 2022. Jair Renan foi 21 vezes ao endereço no último ano.

Entenda

O governo Bolsonaro impôs o sigilo sobre os dados de acesso ao Palácio do Planalto de Eduardo Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Jair Renan Bolsonaro em julho de 2021.

Os dados de entrada e saída dos crachás foram fornecidos pelo GSI e obtidos pelo Metrópoles por meio da Lei de Acesso à Informação.

O pedido foi feito pelo Metrópoles ainda em novembro do ano passado. O acesso às informações foi negado três vezes pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), sob a justificativa que os registros de acesso às instalações presidenciais dos familiares do Presidente estavam classificados com o grau de sigilo “Reservado”.

Já no início de março deste ano a CGU decidiu tornar os dados públicos. A Controladoria argumentou que a justificativa usada para classificar as informações expirou após o fim do mandato do ex-presidente Bolsonaro e desse modo, “deve prevalecer o princípio da transparência sobre as informações solicitadas”.

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