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Veja quais estados receberam os maiores investimentos do PAC

O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), segundo o governo, quer injetar nos estados brasileiros mais de R$ 1,3 trilhão até 2026

atualizado

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Cidade de São Paulo
1 de 1 Cidade de São Paulo - Foto: Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou, nesta sexta-feira (11/8), no estado do Rio de Janeiro, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A iniciativa, segundo o governo federal, quer injetar nos estados brasileiros mais de R$ 1,3 trilhão até 2026 e mais de R$ 300 bilhões pós-2026, chegando a um total de R$ 1,7 trilhão.

Cada estado receberá um valor, respeitando os nove eixos temáticos: inclusão digital e conectividade; saúde; educação; infraestrutura social e inclusiva; cidades sustentáveis e resilientes; água para todos; transporte eficiente e sustentável; transição e segurança energética; e defesa.

Segundo o Planalto, os investimentos previstos no programa contarão com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), com R$ 371 bilhões; de empresas estatais, R$ 343 bilhões; de financiamentos, R$ 362 bilhões; e do setor privado, R$ 612 bilhões. Por ano, o PAC deve desembolsar R$ 60 bilhões com os estados.

Veja abaixo a quantidade que cada estado deve receber, segundo a Casa Civil. Para detalhamento de eixos, por estado e município, clique aqui.

  • Acre – R$ 26,6 bilhões
  • Alagoas – R$ 47 bilhões
  • Amapá – R$ 28,6 bilhões
  • Amazonas – R$ 47,2 bilhões
  • Bahia – R$ 119,4 bilhões
  • Ceará – R$ 73,2 bilhões
  • Distrito Federal – R$ 47,8 bilhões
  • Espírito Santo – R$ 65,9 bilhões
  • Goiás – R$ 98,5 bilhões
  • Maranhão – R$ 93,9 bilhões
  • Mato Grosso – R$ 60,6 bilhões
  • Mato Grosso do Sul – R$ 44,7 bilhões
  • Minas Gerais – 171,9 bilhões
  • Pará – R$ 75,2 bilhões
  • Paraíba – R$ 36,8 bilhões
  • Paraná – R$ 107,2 bilhões
  • Pernambuco – R$ 91,9 bilhões
  • Piauí – R$ 56,5 bilhões
  • Rio de Janeiro – R$ 342,6 bilhões
  • Rio Grande do Norte – R$ 45,1 bilhões
  • Rio Grande do Sul – R$ 75,6 bilhões
  • Rondônia – R$ 29,6 bilhões
  • Roraima – R$ 28,6 bilhões
  • Santa Catarina – R$ 48,3 bilhões
  • São Paulo – R$ 179,6 bilhões
  • Sergipe – R$ 136,6 bilhões
  • Tocantins – R$ 57,9 bilhões

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Objetivos do PAC

Lançado durante o segundo mandato do presidente Lula, em 2007, o PAC tinha como objetivos “acelerar o crescimento econômico, aumentar o emprego e melhorar as condições de vida dos brasileiros”, conforme detalhava a proposta.

Com participação direta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a iniciativa reunia uma série de medidas para incentivar o investimento privado, aumentar o investimento público em infraestrutura e remover obstáculos — burocráticos, administrativos, normativos, jurídicos e legislativos — ao crescimento.

Segundo a instituição, até 2011, a carteira do BNDES no âmbito do PAC reuniu 503 projetos, que somaram investimentos no valor de R$ 327 bilhões. Desse total, o banco participou com financiamentos de R$ 179,4 bilhões — ou seja, 55% do total dos projetos apoiados nessa carteira.

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