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Veja políticos que se contaminaram com Covid pela 2ª vez em 2022

Onda de contaminação entre a classe política atinge governadores, prefeitos, parlamentares e presidentes de outros países

atualizado

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Waldemir Barreto/Agência Senado
Luis Carlos Heinze, autor do pedido de CPMI. Ele é bolsonarista - Metrópoles
1 de 1 Luis Carlos Heinze, autor do pedido de CPMI. Ele é bolsonarista - Metrópoles - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O ano de 2022 iniciou com um aumento expressivo de casos de infecção e de reinfecção pela Covid-19 no Brasil e no mundo. Diversos políticos anunciaram nos primeiros dias deste ano que testaram positivo para o novo coronavírus pela segunda vez. Não se sabe, todavia, qual variante é a responsável pelas contaminações, mas a onda de infecções entre a classe política coincide com o rápido avanço da variante Ômicron no país.

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (sem partido), anunciou, na sexta-feira (14/1), estava novamente com a Covid. O catarinense, que havia testado positivo para o vírus em julho de 2020, foi o quarto chefe de Executivo estadual a ser reinfectado apenas neste ano.

Um dia antes, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciou que testou positivo para a Covid pela segunda vez. O chefe do Executivo paraense, que já havia sido infectado em abril de 2020, disse que estava bem e em isolamento.

o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), avisou, na quarta-feira (12/1), que também estava com o vírus pela segunda vez. O tucano, que já tinha sido infectado em julho de 2020, estava isolado desde que o seu namorado, o médico Thalis Bolzan, recebeu resultado do exame confirmando a doença. Leite disse estar bem e sem sintomas.

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) e o senador bolsonarista Luis Carlos Heinze (PP-RS), que se notabilizou pela defesa ferrenha de tratamento sem comprovação de eficácia para a doença, anunciaram, na segunda-feira (10/1), que contraíram a doença. Ambos haviam se contaminado pela primeira vez em novembro de 2020.

A deputada federal Rejane Dias (PT-PI), que é primeira-dama do Piauí, testou positivo na noite de domingo (9/1) e está em isolamento. A parlamentar havia se infectado pela primeira em agosto de 2020.

Na última quinta-feira (6/1), a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) e o namorado dela, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciaram que estavam, novamente, com a Covid. O casal passou o Réveillon, juntos, com a família do prefeito na capital pernambucana. Eles já haviam contraído a doença em janeiro de 2021.

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), foi diagnosticado no último dia 4 e, segundo a nota, não apresenta sintomas. Cruz foi infectado pela primeira vez em outubro de 2020, durante a campanha como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Maguito Vilela (MDB), que morreu em decorrência de complicações com a doença.

No mesmo dia, o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten, que foi um dos primeiros casos de Covid brasileiro em março de 2020, anunciou que estava novamente com a doença. Ele fez parte da comitiva presidencial que foi a Miami, nos Estados Unidos, e retornou ao país com diversos infectados.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), avisou, no último dia 2 de janeiro, que estava novamente com a Covid-19. Castro havia pego a doença pela primeira vez em dezembro de 2020.

Apesar da alta de casos, todos os políticos citados já haviam tomado as duas doses da vacina contra a Covid e alguns deles até a dose de reforço. Todos anunciaram que estavam apenas com sintomas leves da doença e em isolamento.

Mundo

Os casos de reinfecções não ocorrem apenas no Brasil. Em meio ao aumento de casos no mundo, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, usou as redes sociais, na noite de segunda-feira (10/1), para anunciar que havia se contaminado novamente com o vírus. O mandatário mexicano já havia testado positivo em janeiro de 2021.

A princesa herdeira Victoria da Suécia, cuja avó materna é brasileira, teve o segundo diagnóstico para a Covid-19 no último sábado (8/1). Antes, ela havia tido em março de 2021.

O presidente do Paquistão, Arif Alvi, anunciou que foi reinfectado pelo vírus. O mandatário paquistanês, que havia testado positivo em março do ano passado, foi diagnosticado novamente no último dia 6 de janeiro.

O presidente da Polônia, Andrzej Duda, é outro caso de reinfecção: ele testou positivo na última quarta-feira (5/1) para a Covid-19 pela segunda vez. A primeira foi em outubro 2020.

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Senador Luis Carlos Heinze
Senadora Kátia Abreu
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro
Rogério Cruz, prefeito de Goiânia
Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência
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Prefeito do Recife, João Campos, e deputada Tabata Amaral

Divulgação
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Senador Luis Carlos Heinze

Pedro França/Agência Senado
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Senadora Kátia Abreu

Getty Images/ Pacific Press/ Colaborador
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Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro

Luis Alvarenga/Divulgação
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Rogério Cruz, prefeito de Goiânia

Divulgação/Prefeitura de Goiânia
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Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência

Michael Melo/Metrópoles
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Eduardo Leite (PSDB)

Igo Estrela/Metrópoles
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Carlos Moisés, governador de Santa Catarina, também foi à festa

Mauricio Vieira/Secom/Divulgação
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Helder Barbalho, governador do Pará

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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A deputada federal Rejane Dias (PT-PI) é esposa do governador do Piauí, Wellington Dias (PT)

Agência Câmara
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Presidente do México, Angel Manuel Lopez Obrador

Reprodução/Twitter
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Princesa Victoria, herdeira do trono sueco, com o marido, Daniel, e filhos, Oscar e Estelle

Rune Hellestad/Getty Images

No mesmo dia, o líder do Partido Trabalhista britânico, Keir Starmer, também testou positivo para a Covid. O deputado britânico teve a doença pela primeira vez em outubro passado.

Primeira vez

O senador Esperidião Amin (PP-SC) anunciou, no último dia 2 de janeiro, que estava infectado com o novo coronavírus, mas estava bem e cumpria o isolamento. No dia seguinte, foi a vez do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), e do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins.

O prefeito de Campos Grande, Marquinhos Trad (PSD), avisou, no último dia 5, que havia sido infectado com o vírus, mas que sentia apenas sintomas leves e estava em isolamento. Dois dias depois, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).

Na última quinta-feira (6/1), o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), líder da minoria na Câmara, anunciou que foi diagnosticado com o novo coronavírus.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, testou positivo para a Covid no último sábado (8/1), dois dias antes de retornar das férias em Miami, nos Estados Unidos. Ele segue trabalhando remotamente de lá.

O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), foi diagnosticado, na segunda-feira (10/1), com a doença e está em isolamento, assim como o senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Na última quarta-feira (12/1), os senadores Fabiano Contarato (PT-ES) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR) anunciaram que estavam com Covid, assim como o deputado federal Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR), filho de Mecias. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o presidente nacional do DEM, ACM Neto (BA).

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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