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Veja os principais desastres causados por chuvas em 2022 no Brasil

No Brasil, ao menos 380 pessoas foram mortas nos deslizamentos, enchentes e chuvas fortes. Ao menos 232 mil foram afetadas pelos desastres

atualizado

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Prefeitura de Joinville/Divulgação
Imagem colorida mostra alagamento por causa de fortes chuvas em Joinville. Caso está entre desastres naturais de 2022 no Brasil- Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra alagamento por causa de fortes chuvas em Joinville. Caso está entre desastres naturais de 2022 no Brasil- Metrópoles - Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação

Até o início de dezembro de 2022, o Brasil sofreu com 11 grandes desastres causados por chuvas. Nesse período, ao menos 386 pessoas morreram e cerca de 232.530 pessoas foram afetadas por enchentes e deslizamentos país afora.

Confira, abaixo, o detalhamento de alguns dos principais desastres ligados às chuvas fortes que afetaram o Brasil neste ano.

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Para Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Tocantins, o alerta é de fortes chuvas, com possibilidade de tempestade e risco de alagamento e deslizamentos de encostas em cidades com áreas de risco
Na Região Sul do país, o problema será o calor extremo. Nesse caso, o alerta de perigo do Inmet é para temperaturas acima da média normal
A mistura de fenômenos climáticos no território brasileiro ocorre devido a influências sobre a Zona de Convergência do Atlântico (ZCAS), que é um corredor de umidade que se estende por algumas regiões do Norte, Sudeste e Nordeste
O fenômeno é característico do verão e causa frentes frias provenientes da Bolívia. Quando intensificado pelo La Niña, a massa de ar frio se une à umidade quente e gera aumento dos temporais
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu três alertas vermelhos de perigo ou grande perigo envolvendo chuvas intensas ou calor extremo em alguns estados do país

Getty Images
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Para Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Tocantins, o alerta é de fortes chuvas, com possibilidade de tempestade e risco de alagamento e deslizamentos de encostas em cidades com áreas de risco

Inmet/Reprodução
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Na Região Sul do país, o problema será o calor extremo. Nesse caso, o alerta de perigo do Inmet é para temperaturas acima da média normal

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A mistura de fenômenos climáticos no território brasileiro ocorre devido a influências sobre a Zona de Convergência do Atlântico (ZCAS), que é um corredor de umidade que se estende por algumas regiões do Norte, Sudeste e Nordeste

Reprodução/Facebook
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O fenômeno é característico do verão e causa frentes frias provenientes da Bolívia. Quando intensificado pelo La Niña, a massa de ar frio se une à umidade quente e gera aumento dos temporais

Reprodução
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Divulgação/Prefeitura de Betim
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A conflagração climática já provocou tragédias pelo país nas primeiras semanas de 2022. As regiões de Minas Gerais e da Bahia foram fortemente afetadas pelas tempestades

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No estado mineiro, 3.409 pessoas estão desabrigadas e 13.734 ficaram desalojadas devido às chuvas, ao risco de barragens transbordarem e por causa de deslizamentos de terra. Além disso, 10 pessoas morreram após deslizamento de parte de um cânion, em Capitólio. Ao todo, 19 óbitos foram registrados até dia 11 de janeiro por causa das chuvas

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Na Bahia, as enchentes desabrigaram 26.534, desalojaram 61.551, deixaram ao menos 26 mortos e 520 feridos. Cerca de 164 municípios estão em situação de emergência

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Janeiro – Espírito Santo

O ano de 2022 começou com chuvas  no Espírito Santo. em 12 de janeiro, as idades de Itatiba, Guaçuí e Castelo decretaram situação de emergência devido às fortes chuvas que atingiram o estado. Apiacá foi o município com maior acúmulo de chuvas nas últimas 24 horas, com 16,6 mm. Segundo a Defesa Civil notificou àquela altura, 789 pessoas do estado estavam desalojadas e 159 ficaram desabrigadas.

Março – Petrópolis (RJ)

Petrópolis e o estado do Rio de Janeiro foram alvos das chuvas de março. A enxurrada causou deslizamentos de terra nas cidades do estado, que soterrou prédios e deixou centenas de desaparecidos.

Da tragédia em Petrópolis, foram 233 mortos confirmados após a destruição e outros 1.118 afetados da região da cidade.

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As buscas por vítimas continuam
Há rastros de destruição por toda a região
Uma boneca no meio dos escombros do Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos
Moradores também buscam familiares e  objetos pessoais
Nesses últimos sete dias, moradores ajudaram nas buscas por vítimas
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Morro da Oficina é um dos locais mais atingidos pela forte chuva em Petrópolis (RJ)

Luciano Belfort/Especial Metrópoles
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As buscas por vítimas continuam

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Há rastros de destruição por toda a região

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Uma boneca no meio dos escombros do Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos

Luciano Belfort/Especial Metrópoles
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Moradores também buscam familiares e objetos pessoais

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Nesses últimos sete dias, moradores ajudaram nas buscas por vítimas

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Pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no local, segundo a prefeitura

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Bombeiros fazem buscas por sobreviventes no Morro da Oficina, em Petrópolis

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Morro da Oficina tem novo risco de desmoronamento

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Buscas por vítimas no Morro da Oficina, em Petrópolis

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Maio – Santa Catarina e o ciclone

O estado de Santa Catarina alagou em maio. Ao menos 115 municípios já contavam com estragos causados pelas chuvas intensas, e 27 cidades entraram em situação de emergência. Na ocasião das chuvas, três pessoas morreram e ao menos 44 mil foram afetadas. A causa desses temporais foi o ciclone Yakecan, fenômeno que é recorrente na região.

Maio a julho – Nordeste

Entre o período de maio a julho, a região Nordeste sofreu com chuvas fortes, alagamentos e deslizamentos de terra. Os principais afetados foram Pernambuco e Alagoas. Em 5/7, a região já contava 132 mortos por conta do desastre. Ao todo 53.434 pessoas foram afetadas pelas chuvas até o fim dessa segunda leva. 

Mas Pernambuco já registrava mortes um mês antes, e Alagoas também. Na primeira enxurrada, a tragédia matou 128 pessoas em Pernambuco e outras três em Alagoas.

Agosto – Santa Catarina e outro ciclone

Outro ciclone voltou a acometer Santa Catarina em agosto. Na ocasião, não houve mortos, mas 21 pessoas foram afetadas. Foram registradas chuva intensa, deslizamentos, alagamentos de ruas e quedas de muros. Cidades da Grande Florianópolis, Sul, Vale, Norte e Serra registraram prejuízos.

Outubro – Paraná e Goiás alagados

Ruas dos Estados do Paraná e do Goiás alagaram com enxurradas. No Paraná, uma menina de 7 anos foi levada pela chuva e o corpo foi encontrado a poucos metros do local do incidente. O irmão dessa menina tinha oito meses e foi desaparecido,

Já em Anápolis, Goiás, uma enxurrada arrastou o corpo de Thiago Borges, de 31 anos, e de outras três pessoas. Ele foi encontrado a 4 km de distância de onde estava o carro em que ele estava. O carro tinha quatro ocupantes, mas somente um sobreviveu.

Novembro – Bahia, Sergipe, Paraná e Santa Catarina

Em novembro, a Bahia, Sergipe e o Paraná registraram inundações e destruição vindas das chuvas.

Na Bahia, ruas ficaram alagadas em cidades do Sertão do São Francisco e do Recôncavo. Carros pararam de funcionar após a água entrar no motor. Veículos ficaram ilhados conforme a enxurrada subia com o entupimento dos bueiros. Veículos chegaram a ficar quase submersos nas ruas. Foram atingidas 52 mil pessoas pelas chuvas no estado.

Em Sergipe, cinco pessoas estão desaparecidas e duas pessoas morreram após as chuvas destruírem um trecho da rodovia SE-290. A vítima foi localizada sem vida por populares e policiais militares às margens do rio que passa pela estrada. As chuvas abriram uma cratera de 20 metros na pista. Veículos que passavam pela rodovia  caíram e foram levados pela correnteza de um rio logo abaixo.

No Paraná, as fortes chuvas causaram deslizamentos de terra na rodovia BR-376 em  na tarde de segunda-feira (28/11). Primeiro, parte da encosta cedeu e ocupou uma das faixas. Pouco mais tarde, às 19h15, o trecho do Km 669 desmoronou e os veículos que estavam no congestionamento foram legados pela lama.

A terra atigiu 200m da pista. A estimativa do Corpo de Bombeiros é que até 30 pessoas possam ter sido soterradas. Até a quinta-feira (1º/12), seis vítimas foram resgatadas. Duas morreram. O Gabinete de Crise do Governo do Paraná estima que haja seis caminhões e outros 10 veículos menores.

No litoral do Paraná e na Região Metropolitana de Curitiba, a estimativa da Defesa Civil é de que 4,2 mil pessoas foram atingidas por consequência das chuvas.

Deslizamentos e alagamentos também foram registrados em Santa Catarina. O estado decretou situação de emergência na quinta-feira (1º/12) após as regiões do Norte, Vale do Itajaí e Grande Florianópolis concentrarem cidades ilhadas e graves enchentes. Pessoas precisaram ser resgatadas de helicóptero e muitas perderam tudo o que tinham. Até a quinta-feira, 882 pessoas estavam desalojadas e 195 desabrigadas.

Em Brusque (SC), um deslizamento atingiu casas. Uma mãe e a filha só puderam serem resgatadas após três horas sob escombros.

Com os últimos acidentes, na quinta-feira (1º/12), estavam interditadas 7 rodovias pelo Brasil.

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