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Veja momento em que Cid sai preso do STF. Vídeo

O mandado de prisão preventiva contra o tenente-coronel Mauro Cid foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes

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1 de 1 Imagem colorida mostra trecho de vídeo que mostra o momento em que mauro cid sai do STF - Metrópoles - Foto: Manoela Alcântara / Metrópoles

Após audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid  foi preso nesta sexta-feira (22/3). Em nota, a Corte informou que a prisão se deve ao descumprimento das medidas cautelares e por obstrução à Justiça.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. Após a prisão, Mauro Cid foi encaminhado ao Instituto Médico Legal pela Polícia Federal (PF).

Veja o registro do momento em que ele sai preso do STF:

A audiência foi convocada para que Mauro Cid confirmasse os termos da colaboração premida, após divulgação de áudios, pela revista Veja, em que o tenente-coronel ataca Moraes e a PF.

O depoimento durou quase 1h30. Na ocasião, Cid foi ouvido por um juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Além dele e da defesa, um representante da Procuradoria-Geral da República participou da oitiva.

Áudios com acusações

Em um dos áudios revelados pela revista Veja, Mauro Cid afirma que os investigadores queriam que ele falasse “coisas que não aconteceram”. “Eles não aceitavam e discutiam que a minha versão não era verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo. Eles já estão com a narrativa pronta. Eles não queria saber a verdade”, disse Cid a um interlocutor de seu círculo próximo.

“O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende e solta quando ele quiser… com ministério público, sem ministério público… com acusação, sem acusação”, disse Cid. Em outro trecho, ele ainda acusou Moraes de já ter uma decisão pronta.

Após a divulgação, a defesa de Cid afirmou que, em nenhum momento ele coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do STF na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador. “Seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios”, completou.

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