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Veja mensagens de WhatsApp em que Prevent Senior orientava médicos a usar kit Covid

Prints de conversas reforçam denúncias de que profissionais da saúde eram coagidos a prescrever remédios sem eficácia comprovada

atualizado

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Prevent Senior
1 de 1 Prevent Senior - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Dois depoimentos previstos para esta quinta-feira (7/10) na CPI da Covid-19 prometem detalhes e esclarecimentos acerca de protocolos supostamente impostos por diretores da Prevent Senior. Tadeu Frederico Andrade, cliente da operadora da saúde, e o médico Walter Correa de Souza Netto, ex-funcionário da operadora, falarão sobre a suposta imposição de tratamentos sem eficácia científica comprovada contra a doença – feitos com o kit Covid – e metas de atendimento, além de outras suspeitas.

Juntos, eles responderão a perguntas sobre denúncias feitas à comissão pela advogada de 12 médicos e ex-médicos da Prevent Senior, Bruna Morato. Prints entregues à CPI vão municiar os senadores.

Conversas de WhatsApp entre diretores da Prevent Senior e médicos mostram como eram dadas as orientações sobre tratamento precoce contra a Covid-19. Os documentos em posse da CPI evidenciam a determinação para que os profissionais de saúde prescrevessem o chamado kit Covid a contaminados com a doença.

Kit Covid

Os documentos apontam que pelo menos entre março e dezembro de 2020 as cobranças para prescrição de hidroxicloroquina e azitromicina eram frequentes.

As determinações eram de que os remédios fossem passados pelos médicos já na triagem. O kit deveria ser destinado a todos os pacientes com sintomas gripais ou sinais tomográficos sugestivos de pneumonia pela Covid-19.

Em um dos casos, uma médica chegou a ser cobrada por um diretor da Prevent Senior por não prescrever cloroquina: “Por que no fluxograma não está mais a cloroquina?”, questionou o diretor. A médica responde que o remédio continua na previsão.

Em seguida, pergunta se é para mantê-lo. A resposta do diretor é: “Sim. Super. Espirrou, toma”, diz o responsável pela orientação.

Em outro print, o alerta: “Não informar o paciente ou familiar sobre medicação nem sobre o programa”.

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Em outros documentos apresentados em dossiê entregue à CPI, são expostas mensagens do diretor da operadora, o cardiologista Rodrigo Esper. Ele reitera a necessidade de “fortalecer o tratamento precoce de casos suspeitos de Covid”.

Em uma mensagem atribuída a Esper, conforme o dossiê, ele ainda pede que a “meta” de atendimentos seja mantida: “Não e possível que tivemos apenas 28 pacientes com sintomas respiratórios ontem”, reclama em grupo de WhatsApp com médicos.

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