metropoles.com

Veja lista de parlamentares que pediram impeachment de Barroso

O documento que pede o impeachment do ministro Luís Roberto Barroso foi apresentado à Mesa Diretora do Senado na manhã desta quarta

atualizado

Compartilhar notícia

Jefferson Rudy/Agência Senado
imagem colorida do plenário do Senado - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida do plenário do Senado - Metrópoles - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Deputados e senadores da oposição apresentaram, nesta quarta-feira (19/7), um pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi apresentado à Mesa Diretora do Senado na manhã de hoje — no total, são 77 parlamentares.

Em coletiva de imprensa nesta manhã, os políticos criticaram a fala proferida por Barroso na última semana, quando o ministro afirmou que o país “derrotou a censura, a tortura e o bolsonarismo” (leia mais abaixo).

A oposição defende que as declarações de Barroso ferem a Lei nº 1.079/50, que dispõe sobre crimes de responsabilidade. O documento apresentado ao Senado tem assinatura de 62 deputados e 15 senadores.

Qualquer cidadão pode protocolar um pedido de impeachment contra um ministro da Suprema Corte. A denúncia, no entanto, precisa ser acolhida e lida em plenário pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Veja lista de deputados que assinaram o documento:

  1. Pezenti (MDB-SC)
  2. Zé Trovão (PL-SC)
  3. Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
  4. Junio Amaral (PL-MG)
  5. Bia Kicis (PL-DF)
  6. Luiz Philippe De Orleans E Bragança (PL-SP)
  7. Capitão Alden (PL-BA)
  8. Mauricio Marcon (Podemos-RS)
  9. Gilberto Silva (PL-PB)
  10. Paulo Bilynskyj (PL-SP)
  11. Daniel Freitas (PL-SC)
  12.  Alexandre Ramagem (PL-RJ)
  13. Éder Mauro (PL-PA)
  14. Filipe Barros (PL-PR)
  15. Paulo Fernando (Republicanos-DF)
  16. Thiago Flores (MDB-RO)
  17. Marcos Pollon (PL-MS)
  18. Marco Feliciano (PL-SP)
  19. Gustavo Gayer (PL-GP)
  20. Bibo Nunes (PL-RS)
  21.  Delegado Fábio Costa (PP-AL)
  22. Messias Donato (Republicanos-ES)
  23. Daniel Freitas (PL-SC)
  24. Diego Garcia (Republicanos-PR)
  25. Capitão Alberto Neto (PL-AM)
  26. Marcelo Moraes (PL-RS)
  27. Sanderson (PL-RS)
  28. Rodolfo Nogueira (PL-MS)
  29. Messias Donato (Republicanos-ES)
  30. Caroline De Toni (PL-SC)
  31. Alfredo Gaspar (União-AL)
  32. Nikolas Ferreira (PL-MG)
  33. Coronel Ulysses (União-AC)
  34. Delegado Palumbo (MDB-SP)
  35. Sargento Fahur (PSD-PR)
  36. Cristiane Lopes (União-RO
  37. Eduardo Pazuello (PL-RJ)
  38. José Medeiros (PL-MT)
  39. Daniela Reinehr (PL-SC)
  40. Silvia WaiãpI (PL-AP)
  41. General Girão (PL-RN)
  42. Pastor Eurico (PL-PE)
  43.  Dr. Frederico (Patriota-MG)
  44. Coronel Meira (PL-PE)
  45.  Amalia Barros (PL-MT)
  46.  Sargento Gonçalves (PL-RN)
  47. André Fernandes (PL-CE)
  48. Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
  49.  Miguel Lombardi (PL-SP)
  50. Eros Biondini (PL-MG)
  51. Marcel Van Hattem (Novo-RS)
  52. Chris Tonietto (PL-RJ)
  53. Gilson Marques (Novo-SC)
  54. Coronel Telhada (PP-SP)
  55.  Marcio Alvino (PL-SP)
  56. Alexandre Guimarães (Republicanos-TO)
  57. Carla Zambelli (PL-SP)
  58. Gilvan da Federal (PL-ES)
  59. Zucco (Republicanos-RS)
  60. Alberto Fraga (PL-DF)
  61. Nicoletti (União-RR)
  62. Mario Frias (PL-SP)

Veja a lista de senadores:

  1. Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
  2. Carlos Portinho (PL-RJ)
  3. Cleitinho (Republicanos-MG)
  4. Damares Alves (Republicanos-DF)
  5. Styvenson Valentim (Podemos-RN)
  6. Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
  7. Jaime Bagattoli (PL-RO)
  8. Jorge Seif (PL-SC)
  9. Luis Carlos Heinze (Novo-CE)
  10. Luís Eduardo Girão
  11. Magno Malta (PL-ES)
  12. Marcos Pontes (PL-SP)
  13. Rogério Marinho (PL-RN)
  14. Esperidião Amin (PP-SC)
  15. Márcio Bittar (União-AC)

Como funciona o processo

Caso o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, aceite a denúncia apresentada e leia o pedido em plenário, ele deve criar uma comissão especial com 21 senadores para analisar a solicitação.

Em 10 dias, o colegiado deve decidir se leva a denúncia adiante. Em caso positivo, o processo de instauração formal do pedido é votado pelo plenário. Para que seja aprovado, é necessário que haja maioria simples, ou seja, 41 votos favoráveis.

Depois da aprovação, a comissão especial instaura formalmente o processo. O ministro acusado tem 10 dias para recorrer, e o colegiado, 15 dias para fazer investigações sobre o caso.

Depois, o caso vai para a fase final de julgamento pelo plenário do Senado. Nesta fase, o processo precisa de aprovação por maioria qualificada — 54 votos favoráveis. Caso o pedido seja aprovado, o ministro é destituído do cargo.

Entenda

Barroso foi vaiado durante discurso em um congresso na União Nacional dos Estudantes (UNE) na última semana. Apesar de declarar que o direito à manifestação é sagrado, ele afirmou que o grupo estava “reproduzindo o bolsonarismo”.

Ele comparou a “resistência” dos estudantes à censura da ditadura militar (1964-1985) e disse que também venceria esse desafio. “Nós derrotamos a censura, a tortura e o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, ressaltou o ministro do STF (clique aqui para ver o vídeo).

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?