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Veja imagens de megaoperação policial contra o CV no Rio de Janeiro

Mais de mil homens das forças de segurança do Rio de Janeiro esão atuando. Ao todo, foi apreendida meia tonelada de entorpecentes

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Imagem colorida de policial ao lado de uma caminhonete durante megaoperação contra Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro ações policiais - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de policial ao lado de uma caminhonete durante megaoperação contra Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro ações policiais - Metrópoles - Foto: Reprodução/Metrópoles

Rio de Janeiro e Brasília – Mais de mil homens das forças de segurança do Rio de Janeiro fazem, nesta segunda-feira (9/1), uma megaoperação em comunidades sob o domínio do Comando Vermelho (CV), facção por trás das mortes de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na semana passada. Ao todo, foram aprendidas meia tonelada de entorpecentes e munições de calibre .50 mm nas comunidades Parque União e Nova Holanda, de acordo com o Governo do Rio de Janeiro.

Também foi apreendido um fuzil de modelo 7,62, ainda na caixa. A operação já resultou em sete pessoas presas até a publicação desta reportagem.

Mais de 16,1 mil estudantes foram impactados no Complexo da Maré, e 5,1 mil na Vila Cruzeiro. Eles ficaram sem aulas.

Veja imagens da operação:

As drogas foram encontradas pelo Batalhão de Ação com Cães da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (BAC-PMERJ).

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Megaoperação PMERJ em comunidades no Rio de Janeiro
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A operação afetou a rotina dos estudantes das regiões das comunidades do Complexo da Maré e da Vila Cruzeiro, tendo sido 58 unidades impactadas, e mais de 21,2 mil alunos afetados. Na maré, foram 44 escolas e 16,1 mil alunos; enquanto na Vila Cruzeiro foram 14 unidades e 5,1 mil alunos.

A área da Cidade de Deus não foi afetada ainda, já que as escolas tiveram seu horário de entrada adiado.

O que se sabe até agora

Dois de quatro corpos suspeitos pela execução de três médicos em um quiosque no Rio de Janeiro, encontrados pela polícia no fim da noite da última quinta-feira (5/10), foram identificados. Os corpos seriam de Philip Motta e Ryan Nunes de Almeida. Saiba mais sobre quem eram os dois suspeitos.

Ainda na quinta, as autoridades do Rio de Janeiro fizeram um pronunciamento sobre o caso, onde concordam em resolver o crime “o quanto antes”. Os médicos serão enterrados em São Paulo e na Bahia.

Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) segue a linha de investigação de que o médico Perseu Ribeiro Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

O ataque foi próximo a um quiosque na altura do Posto 4, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As testemunhas viram um grupo sair de um carro e atirar contra os médicos. Veja o momento da execução. Os profissionais de medicina mortos são especializados em ortopedia e foram identificados como Perseu Ribeiro de Almeida, 33; Marcos Andrade Corsato, 63; e Diego Ralf Bonfim, 35. Um quarto médico foi alvejado. Daniel Sonnewend Proença, 33, que está internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Corsato, que faria 63 anos na semana que vem, era diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ele morreu na hora.

Diego Bonfim era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina e irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSol-SP).

Perseu de Almeida, que completou 33 anos na terça-feira (3/10), nasceu na Bahia e fazia especialização em São Paulo. Ele era especialista em cirurgia do pé e tornozelo também pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da USP e morreu na hora.

Por meio de nota, a USP lamentou o ocorrido, e a Sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT) repudiou o crime, além de pesar pela morte dos profissionais, e ressaltou a preocupação com a escalada violenta no país.

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