Veja imagens de Maceió sob alerta máximo pelo risco de colapso de mina
Fotos e vídeos mostram dano causado pela mineração da Braskem em Maceió. Após seis dias, mina 18 segue em risco de desabar e virar cratera
atualizado
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Brasília e Maceió – A capital alagoana vive, há quase uma semana, o agravamento do drama do afundamento do solo causado por minas de sal-gema da Braskem. O problema se tornou evidente em 2018 e, desde então, mais de 50 mil pessoas tiveram que deixar suas casas, deixando “bairros fantasmas” para trás.
Nos últimos dias, a mina 18, perto do antigo campo do CSA, no bairro Mutange, entrou em alerta máximo por risco de colapsar e virar uma enorme cratera que pode ser preenchida por água da lagoa Mundaú. Mais famílias tiveram de ser retiradas às pressas e interdições provocam enormes problemas no trânsito de Maceió, que está em estado de emergência e sendo assistida pelo governo federal.
Veja imagens do drama na capital de Alagoas:
Esta é a área da mina 18, que pode desabar a qualquer momento e virar uma cratera:
Esta é a comunidade dos Flexais, no bairro do Bebedouro, que foi isolada por causa dos danos da mineração da Braskem em Maceió. Área segue ocupada, mas os moradores pedem para ser realocados e indenizados, como mostrou o Metrópoles em reportagem direto de Maceió:
Em novo boletim divulgado na manhã deste domingo (03/12), a Defesa Civil de Maceió informou que a velocidade de deslocamento da mina nº 18, que está sob risco iminente de colapso, é de 0,7 cm por hora. A velocidade foi a mesma registrada no dia anterior, às 9h do sábado (02/12), evidenciando uma estabilidade na forma que o solo está afundando. Mesma assim, o risco continua e a mina ainda pode desabar.