Veja imagens da prisão de suspeito pela morte do ex-sogro em farmácia
Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, 26 anos, foi preso pela morte do policial civil aposentado João Rosário Leão, dentro de farmácia da vítima
atualizado
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Goiânia – Vídeos registraram o momento em que o ex-servidor da Prefeitura de Goiânia Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, foi preso na casa de familiares, no Conjunto Riviera, na noite da quarta-feira (30/6). A Polícia Civil de Goiás informou que levou cerca de 60 horas para localizar o suspeito de matar o ex-sogro João do Rosário Leão, de 63 anos, a tiros dentro de uma farmácia, dois dias antes.
A mãe de Felipe Gabriel aparece em um dos vídeos dando abraço nele, no porta-malas de um carro de polícia branco, antes de ele ser levado para a delegacia, com as mãos algemadas para trás. Outro vídeo registra o momento em que ele chegou ao complexo de delegacias da Polícia Civil, cercado de agentes armados, e também quando a arma do crime foi apreendida na casa.
Veja vídeos abaixo:
O delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, Alexandre Pinto Lourenço, disse que o suspeito deverá ser interrogado, nesta quinta-feira (30/6), depois de ser capturado em uma força-tarefa que envolveu mais de 50 servidores. “Ele vai ser ouvido ainda hoje”, afirmou ele ao Metrópoles.
Na residência em que Felipe Gabriel foi preso, a polícia também apreendeu o veículo e a pistola de nove milímetros usada no crime, de acordo com o delegado-geral. A arma foi encontrada escondida dentro de caixas no canto da cozinha da casa em que o homem se escondia, no Conjunto Riviera.
Ainda de acordo com a polícia, a presença do carro no quintal da casa foi determinante para que os agentes conseguissem localizar o suspeito, após procurá-lo em mais de 30 endereços. “Quando chegamos à casa e visualizamos o Fiat Palio branco no quintal, tivemos a certeza de que ele estava lá e fizemos o adentramento”, disse o delegado Rhaniel Almeida.
Com a apreensão da arma, será realizada a perícia e a comparação com as demais munições coletadas no local do crime. “Quando ele efetuou o disparo na casa da vítima, um projétil de arma de fogo ficou alojado no teto. Pedimos que fosse extraído e iremos comparar com as cápsulas que encontramos na farmácia e com cápsulas que a própria Yanka conseguiu recuperar”, disse o delegado, referindo-se à ex-namorada do suspeito.
A polícia suspeita que a arma do crime é a mesma que o suspeito tem cadastrada em seu nome. De acordo com a investigação, Felipe Gabriel tinha o registro de colecionador, atirador desportivo e caçador, o chamado CAC.
De acordo com o delegado-geral, o tempo levado para localizar o paradeiro do suspeito ocorreu por causa do excesso de informações desencontradas que a polícia recebeu depois de a família da vítima oferecer recompensa. “Quando foi oferecido aquele resgate, aquilo fez chover um monte de informação falsa. A gente estava a todo tempo monitorando e já na expectativa de capturá-lo”, afirmou Alexandre.
“A vítima era extremamente decente, servidor digno demais. Aposentou-se sem nenhum defeito, de coração bom. Nunca imaginaria que uma pessoa com o perfil dele [João do Rosário Leão] pudesse ser morta com essa violência. Ele sempre foi muito discreto, trabalhador, responsável”, contou o delegado-geral.
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