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Veja horários do eclipse deste sábado (14/10) para cada estado e DF

O eclipse anular se caracteriza pelo alinhamento da Terra, da Lua e do Sol. No entanto, o fenômeno não deve ser observado diretamente

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Imagem colorida mostra observação de eclipse - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra observação de eclipse - Metrópoles - Foto: David McNew/Getty Images

Na tarde deste sábado (14/10), moradores de diversas cidades do Brasil poderão acompanhar o eclipse anular do Sol. Vale lembrar, porém, que o horário varia conforme a localidade do observador.

O eclipse anular se caracteriza pelo alinhamento da Terra, da Lua e do Sol. A sobreposição resulta na formação de um “anel de fogo” em torno da silhueta da Lua, já que apenas as bordas do Sol ficam visíveis.

O eclipse anular será visível apenas nas Américas do Norte, Central e Sul.  No Brasil, esse fenômeno ocorrerá de maneira mais intensa nas regiões Norte e Nordeste do país.

Veja os horários divulgados pela plataforma Time and Date, que estão no horário de Brasília, à exceção dos indicados ao lado do fuso-horário:

Fatores climáticos

A observação do evento com os equipamentos adequados ainda depende das condições meteorológicas. A empresa de soluções climáticas Meteum previu como estará o tempo em algumas as capitais do país. Confira:

  • Curitiba (PR): Nublado, +14°C — Desfavorável
  • Porto Alegre (RS): Parcialmente nublado, +17°C — Levemente desfavorável
  • São Paulo (SP): Nublado, +17 °C — Desfavorável
  • Belo Horizonte (MG): Parcialmente nublado, +21°C — Levemente desfavorável
  • Rio de Janeiro (RJ): Nublado, +21°C — Desfavorável
  • Brasília (DF): Limpo, +23°C — Favorável
  • Campo Grande (MS): Limpo, +25°C — Favorável
  • Goiânia (GO): Parcialmente nublado, +26°C — Levemente desfavorável
  • Salvador (BA): Parcialmente nublado, +26°C — Levemente desfavorável
  • Recife (PE): Parcialmente nublado, +26°C — Levemente desfavorável
  • Fortaleza (CE): Parcialmente nublado, +27°C — Levemente desfavorável
  • São Luís (MA): Parcialmente nublado, +27°C — Levemente desfavorável
  • Belém (PA): Parcialmente nublado, +26°C — Levemente desfavorável
  • Manaus (AM): Parcialmente nublado, +27°C — Levemente desfavorável

Pode causar cegueira

O evento, apesar de curioso, não deve ser observado de forma direta. Uma das características do eclipse anular é a formação de uma penumbra ou o escurecimento quase que total do dia. Ainda assim, não é seguro olhar diretamente para o Sol.

O médico Vinicius Kniggendorf, especialista em retina e vítreo do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), explicou ao Metrópoles que observar o fenômeno sem o devido cuidado pode levar, até mesmo, à queima da retina.

Ele detalha que a lesão de fototoxicidade, como é conhecido esse tipo de lesão causada pela luz, leva a uma queimadura na região central da visão. Isso machuca os fotorreceptores, o que pode levar ao surgimento de manchas, distorções e perda da visão central. Em casos extremos, o resultado pode ser a cegueira.

“Ao olhar diretamente para o Sol, esse risco [de causar uma queimadura] aumenta. A lesão pode ser leve ou grave e, muitas vezes, irreversível, causando baixa da acuidade visual, manchas ou tortuosidades na visão”, completa.

Equipamentos adequados

O uso de chapas de raio-x e de óculos escuros também está descartado. De acordo com o médico Vinicius Kniggendorf, essas soluções não são suficientes para diminuir os riscos à visão durante a observação do eclipse. “Óculos escuros protegem dos raios indiretos e dão conforto, mas para visualização direta [do eclipse] não possuem proteção adequada, assim como as imagens de raio-x”, alerta.

O Observatório Nacional, órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, ainda descarta o uso de celulares, câmeras fotográficas e de telescópios sem os filtros apropriados na hora de observar o fenômeno.

Então, como não perder o fenômeno e garantir a segurança? Uma das possíveis soluções é o uso de óculos com lentes certificadas do tipo NBR/ISO 12312-2 e que filtrem mais de 99,999% da luz solar.

Outra alternativa é a montagem de uma câmara escura. O método utiliza uma superfície com um pequeno furo, por meio do qual passa um feixe de luz que é projetado na superfície lisa, permitindo a observação indireta do eclipse.

Uma última medida é acompanhar a live do Observatório Nacional, que será transmitida por meio do YouTube, neste link, a partir das 11h30 deste sábado. A transmissão ocorre por meio da parceria com instituições nacionais e internacionais, que acompanhará todo o caminho do eclipse.

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