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Uma “cidade provisória” foi inaugurada na manhã desta quinta-feira (4/7) em Canoas, no Rio Grande do Sul. O espaço receberá cerca de 630 famílias afetadas pelas enchentes que assolaram o estado gaúcho em maio.
O Centro Humanitário de Acolhimento “Recomeço” dispõe de 126 unidades habitacionais com cerca de 17,5 metros quadrados cada uma. As paredes e o teto são feitos de espuma poliolefina, um material à prova d’água e que protege do sol e do calor. Cedidas pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e utilizadas em diversos países do mundo em situação de vulnerabilidade social, as unidades são padronizadas e podem abrigar cinco pessoas. Não há energia elétrica dentro das unidades e a iluminação é fotovoltaica.
O espaço inclui, também, um refeitório coletivo, com capacidade para 450 pessoas, e banheiros coletivos com 48 chuveiros. O pavilhão também comporta fraldário, cozinha comunitária, lavandeira, centro de convivência e espaço kids.
Este é o primeiro centro de acolhimento para vítimas da enchente no Estado. Outros dois estão em processo de construção. No total, cinco “cidades provisórias” serão instaladas em três locais de Porto Alegre e em dois de Canoas.
Para ver as fotos e ler a reportagem completa acesse NSC Total, parceiro do Metrópoles.