Veja as orientações do governo para a volta às aulas presenciais
Ministros Marcelo Queiroga e Milton Ribeiro assinaram, na tarde desta quarta-feira (4/7), uma portaria com as diretrizes
atualizado
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Os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Educação, Milton Ribeiro, assinaram, na tarde desta quarta-feira (4/7), uma portaria com orientações para a volta presencial das aulas. O documento foi protocolado em evento na sede do Ministério da Educação.
De acordo com as pastas, as diretrizes ficarão disponíveis nos sites dos órgãos e no Ambiente Virtual de Aprendizagem (Avamec). Entre as orientações para o retorno, estão as medidas não farmacológicas já defendidas por médicos e cientistas, como uso de máscaras e higiene frequente das mãos.
O guia também prevê ambientes ventilados, escalonamento do horário de entrada e saída dos alunos e medição de temperatura. De acordo com o Ministério da Saúde, ao identificar alunos com sintomas gripais, a escola deve acionar os pais e responsáveis, orientando que a criança seja encaminhada a uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
“Em caso confirmado, deve-se providenciar limpeza e desinfecção imediata do ambiente. Os profissionais e a comunidade escolar devem ser informados, e as atividades escolares devem ser reavaliadas”, informou o órgão.
A criação da portaria havia sido anunciada pelos ministros no início de julho. Na ocasião, Queiroga disse que o documento seria publicado antes do mês de agosto, mas a previsão não se concretizou.
Mesmo com o atraso na divulgação da portaria, ao menos 13 unidades da Federação já retomaram o ensino presencial, em formato híbrido ou totalmente com a presença de estudantes, como mostra levantamento realizado pelo Metrópoles. Outras 6 UFs pretendem retomar as atividades até o mês de setembro.
Veja as principais orientações do governo federal para a volta às aulas presenciais:
- Uso de máscaras, considerando o período máximo de 3 horas de utilização para máscaras de tecido e 4 horas para máscaras cirúrgicas;
- Evitar o uso de áreas comuns como bibliotecas, parquinhos, pátios e quadras;
- Evitar ao máximo o uso de materiais coletivos e o compartilhamento de materiais;
- Evitar atividades em grupo, programas após a escola e grandes eventos;
- Realizar as refeições na sala de aula;
- Suspender o uso de armários compartilhados;
- Evitar a entrada de voluntários, convidados externos e pais/responsáveis na escola;
- Orientar que os alunos levem as próprias garrafas de água, evitando o uso de bebedouros;
- Aumentar a frequência de limpeza e desinfecção dos ambientes.
De acordo com os ministérios, mais de 3,2 milhões de professores da educação básica já foram vacinados contra a Covid-19 com a primeira dose, e outros 594 mil estão completamente imunizados com os dois reforços ou com dose única.
“Entre os profissionais da educação superior, mais de 343,9 mil já tomaram uma dose e mais de 35 mil estão imunizados com as duas doses ou com a única”, informou a pasta.