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“Véio da Havan” se diz “triste” com a saída de Moro do governo

Empresário se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro Paulo Guedes nesta quarta-feira (29/04)

atualizado

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Fotografia colorida. Luciano Hang é fotografado no Palácio do Planalto em coletiva
1 de 1 Fotografia colorida. Luciano Hang é fotografado no Palácio do Planalto em coletiva - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O empresário Luciano Hang, dono de quase 150 lojas da rede Havan, disse ter ficado triste com o pedido de demissão do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Hang se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro, com o ministro Paulo Guedes e outros empresários bolsonaristas no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (29/04). Depois do encontro, o “Véio da Havan” participou da cerimônia de posse do novo ministro e do novo advogado geral da União.

“Eu fiquei muito triste porque o Moro fez um grande trabalho para o Brasil. Mas seguindo a pauta daquilo que foi proposto, do porquê de Bolsonaro ter sido eleito, segue, continua a mesma pauta e nós estamos juntos para tentar fazer o Brasil um país melhor. Um país que não seja inóspito para o empreendedor e, automaticamente, seja um país gerador de emprego”, disse Hang.

Segundo o dono da rede de lojas, o Brasil está numa situação melhor do que outros países no que diz respeito à escalada do desemprego.

“Eu fiquei sabendo agora que no mês de março houve menos demissão que no ano passado e agora, em abril, são 150 mil pessoas a mais. Nós estamos melhor que os Estados Unidos. Nós temos 4,5 milhões de pessoas na Medida Provisória 936 [de suspensão de contratos e redução de salário], mas, se a economia retornar, eu acho que nós vamos ter um crescimento em ‘V’ aí”, disse o empresário.

Pautas

Segundo Hang, o ministro Paulo Guedes se mostrou otimista com a recuperação econômica durante a reunião. No encontro, o ministro disse, segundo o dono da Havan, que está pensando em pautas para ajudar empresas de médio e pequeno porte.

A rede Havan está com 100 lojas abertas e 45 fechadas em todo o país. Para Hang, as medidas devem ser específicas em cada localidade, e não de maneira generalizada para todo o Brasil.

“O Brasil é um país continental e as coisas tem que ser cirúrgicas. Aquilo que acontece lá para Palmas [TO] é diferente daquilo que acontece para Porto Alegre [RS]. O que acontece em Curitiba [PR] é diferente do que acontece em Paraupebas [PA]. Então, eu acho que, como sendo um país continental, tem que ser tomadas medidas sobre estados e municípios diferentes têm que ser tratados de maneiras diferentes e não de maneiras iguais”, finalizou.

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