Vazamento de foto do Enem ocorreu em Pernambuco, diz Weintraub
O chefe da pasta publicou um vídeo nas redes sociais com explicações sobre o ocorrido nesse domingo (03/11/2019)
atualizado
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O vazamento de uma imagem da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ter ocorrido em Pernambuco, segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub. O chefe da pasta publicou um vídeo nas redes sociais sobre o assunto.
Uma foto da prova circula nas redes sociais desde domingo (03/11/2019). “Aparentemente, aconteceu em Pernambuco e a gente já está chegando ao nome da pessoa”, afirmou o ministro em publicação no Twitter. A Polícia Federal investiga o caso.
“O Enem segue 100%! A foto da prova é verdadeira, porém, foi tirada e postada após o início do exame e da realização dos procedimentos de segurança. Tudo dentro da normalidade”, escreveu.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, na tarde de domingo (03/11/2019), que é verdadeira a imagem da prova do Enem 2019 que circula nas redes sociais.
O ENEM segue 100%! A foto da prova é verdadeira, porém, foi tirada e postada após o início do exame e da realização dos procedimentos de segurança. Tudo dentro da normalidade. pic.twitter.com/ZwDSWQEcx3
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) 3 de novembro de 2019
“É importante esclarecer que a divulgação, que ocorreu após o início da aplicação, não prejudicou o andamento do exame. Todos os participantes já tinham passado pelos procedimentos de segurança e estavam nos locais de prova”, afirmou o órgão em nota.
Na avaliação de Weintraub, o Enem de 2019 foi um sucesso. Segundo ele, os testes transcorreram com tranquilidade em todo o país, com problemas pontuais, como uma foto da prova que circulou em redes sociais.
A Polícia Federal apura o caso e, de acordo com Weintraub, a suspeita é que um dos fiscais pegou a prova de um candidato e tirou foto. “Ninguém foi lesado, mas houve a tentativa de colocar em xeque o Enem”, afirmou o ministro, acrescentando que “agora, ele [o responsável] vai ter que responder na Justiça”, afirmou.