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Varíola dos macacos: veja as orientações para grávidas e lactantes

Ministério da Saúde divulgou nota técnica com recomendações para a prevenção e o isolamento de gestantes, puérperas e lactantes infectadas

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imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde divulgou, na noite de segunda-feira (1º/8), uma nota técnica com orientações sobre casos de varíola dos macacos em gestantes, lactantes, puérperas e profissionais da saúde.

De acordo com o documento, ainda há poucos estudos sobre a doença em pessoas grávidas. No entanto, a preocupação com esse público é alta devido às consequências da varíola humana em gestantes.

“Os desfechos da infecção pelo vírus da varíola, que é do mesmo grupo (ortopoxvírus) do monkeypox, associavam-se ao aumento na morbidade e mortalidade materna e perinatal, com riscos maiores de abortamento espontâneo, morte fetal e parto pré-termo”, explicou a pasta.

Entre as recomendações para este público, estão a de afastamento de pessoas com sintomas como febre e lesões de pele. O uso de preservativo em todos os tipos de relação sexual também é orientado, assim como a observação de lesões na área genital do parceiro.

A manutenção do uso de máscaras também é recomendado, além da orientação pela busca de serviços médicos em caso de sintomas suspeitos.

Isolamento

O órgão recomenda que grávidas, puérperas e lactantes sem sintomas, mas com suspeita de exposição ao vírus, devem realizar teste contra a doença.

Caso o resultado do exame seja positivo, a recomendação é de isolamento domiciliar de 21 dias, sem visitas. A paciente deve monitorar a temperatura corporal e as lesões na pele, além de receber teleatendimento pela equipe médica.

Gestantes, lactantes e puérperas com sinais ou sintomas suspeitos da doença devem realizar teste para diagnóstico. Se o exame der negativo, a paciente deve manter o isolamento de 21 dias, sem visitas, devido aos sintomas.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Temperatura corporal deve ser monitorada e, se os sinais forem persistentes, um novo exame deve ser realizado.

Caso a paciente tenha sintomas e o resultado seja positivo, recomenda-se seguir as mesmas orientações de isolamento. No entanto, se os casos forem moderados, graves ou críticos, a orientação é de procurar um hospital.

Escala de gravidade

A nota do Ministério da Saúde apresenta um escore de gravidade preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com base no número de lesões na pele.

A infecção é considerada leve quando o paciente tem menos de 25 lesões. Se o número for de 25 a 99 feridas, o quadro é considerado moderado.

A escala aponta que o paciente que tem entre 100 e 205 lesões está em estado grave. Há ainda os casos críticos, com mais de 250 lesões na pele.

Tratamento

De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria dos casos de varíola dos macacos tem cura espontânea. No entanto, em alguns casos, pode haver necessidade de tratamento medicamentoso específico, principalmente em pacientes imunossuprimidos.

“Na maioria das vezes, só há indicação de uso de tratamento sintomático para febre e dor. Nos casos que apresentem lesões mais significativas, algumas medicações podem ser consideradas após avaliação médica. Em geral, as gestantes apresentam quadros leves e autolimitados da doença; nestas não há indicação de antecipar o parto”, informou a pasta.

Veja a nota técnica do Ministério da Saúde na íntegra:

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