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Varíola dos macacos: SP cria rede com 93 hospitais para tratar doença

Governo anunciou um plano de enfrentamento com unidades de referência para também fazer diagnósticos e testes de Monkeypox

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Reprodução/Blog do Marcos Frahm
Imagem ilustrativa de braços de paciente com manchas da varíola do macaco sob maca enquanto médico com luvas azuis os examina - Metrópoles
1 de 1 Imagem ilustrativa de braços de paciente com manchas da varíola do macaco sob maca enquanto médico com luvas azuis os examina - Metrópoles - Foto: Reprodução/Blog do Marcos Frahm

São Paulo – O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (5/8) um plano de enfrentamento à varíola dos macacos. A medida inclui a definição de uma rede com 93 hospitais e maternidades para tratar casos mais graves de Monkeypox.

Esses locais vão cuidar dos pacientes que precisem de isolamento, internação ou leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

A rede incluiu as unidades do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista e no Guarujá, e os hospitais estaduais e  universitários, como o Hospital das Clínicas da FMUSP e o HC de Ribeirão Preto.

As pessoas que tiverem algum sintoma leve ou suspeita de contaminação por varíola dos macacos devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o Estado.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

Lucas Ninno/ Getty Images
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

Roos Koole/ Getty Images
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

seng chye teo/ Getty Images
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Rede Emílio Ribas de Combate à Monkeypox

O plano foi chamado de Rede Emílio Ribas de Combate à Monkeypox, referência ao maior centro de tratamento de doenças infectocontagiosas da América Latina.

As secretarias estaduais de Saúde e de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde estão à frente dos trabalhos.

“São diretrizes importantes e que auxiliam toda a rede de saúde e a população, evitando agravamentos pela doença e a ampliação da transmissão em São Paulo”, disse o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.

Protocolos e cuidados com grávidas

O conjunto de medidas do governo estadual também estabeleceu protocolos de diagnóstico e tratamento, rede credenciada de laboratórios para testagem e vigilância genômica – que é o monitoramento das mutações do vírus.

O Estado também implementou um protocolo especial para as gestantes com diagnóstico de Monkeypox. As grávidas serão acompanhadas em pré-natal de alto risco, receberão a indicação de cesárea e parto em uma unidade de saúde de alto risco.

Vigilância epidemiológica

O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e o Instituto Adolfo Lutz, por meio do laboratório central na capital paulista e das 13 regionais, vão cuidar do monitoramento de casos e genômico.

Os órgãos vão credenciar outros laboratórios para a realização de exames de PCR em Tempo Real e RT-PCR para detecção do DNA do vírus. O Instituto Butantan, os laboratórios universitários e privados farão parte da rede de combate à Monkeypox.

No Estado de São Paulo, 1.184 pessoas contraíram a doença, de acordo com informações dessa quarta-feira (3/8). A maioria dos casos está na capital, onde são 879 diagnósticos. A cidade de São Paulo tem, inclusive, 10 adolescentes e três em crianças infectados.

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