Varíola dos macacos: presídio onde policial trabalhava é monitorado
Policial penal Josué Jacinto Pereira, 41, trabalhava em presídio de Araguari (MG) e morreu no último sábado (11/6), com suspeita da doença
atualizado
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As autoridades de saúde de Araguari (MG) estão investigando o presídio onde trabalhava Josué Pereira Jacinto, 41, suspeito de ser a primeira morte registrada pela varíola dos macacos no mundo. A Secretaria de Saúde de Minas Gerais anunciou, na manhã desta segunda (13/6), que o óbito pode estar relacionado à doença.
Jacinto, que morreu no último sábado (11/6) em Uberlândia, onde morava, atuava como policial penal em Araguari . Segundo a Secretaria de Saúde do município, as análises epidemiológicas do caso ainda estão em investigação. A pasta afirmou, em nota, que está monitorando todos os contatos próximos e que a vigilância epidemiológica orientou uma equipe do presídio sobre como proceder.
Já o Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen) afirmou que nenhum tipo de orientação foi repassada para as equipes do presídio e que o local continua aberto. As informações são do jornal O Tempo.
O enterro da vítima foi realizado no último domingo (12/6) em Uberlândia (MG).
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) disse, em nota, que coletou uma amostra do paciente e enviou para análise laboratorial da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. “Todos os dados clínicos do paciente serão avaliados pela equipe técnica da Secretaria Estadual e do Ministério da Saúde para classificação e encerramento do caso”, explica a secretaria na nota. O homem de 41 anos seria o primeiro caso da doença no estado.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), responsável pela administração dos presídios, Jacinto não teve contato com os presos por estar de férias.
Aumento de casos
No último domingo (12/6), o Ministério da Saúde informou que recebeu a confirmação do terceiro caso da doença no Brasil. O paciente, um homem de 51 anos, é de Porto Alegre (RS).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a letalidade da varíola dos macacos, considerada uma doença grave, tem variado de 3% a 6%.
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