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Varíola dos macacos: presídio onde policial trabalhava é monitorado

Policial penal Josué Jacinto Pereira, 41, trabalhava em presídio de Araguari (MG) e morreu no último sábado (11/6), com suspeita da doença

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varíola dos macacos
1 de 1 varíola dos macacos - Foto: Bymuratdeniz/Getty

As autoridades de saúde de Araguari (MG) estão investigando o presídio onde trabalhava Josué Pereira Jacinto, 41, suspeito de ser a primeira morte registrada pela varíola dos macacos no mundo. A Secretaria de Saúde de Minas Gerais anunciou, na manhã desta segunda (13/6), que o óbito pode estar relacionado à doença.

Jacinto, que morreu no último sábado (11/6) em Uberlândia, onde morava, atuava como policial penal em Araguari . Segundo a Secretaria de Saúde do município, as análises epidemiológicas do caso ainda estão em investigação. A pasta afirmou, em nota, que está monitorando todos os contatos próximos e que a vigilância epidemiológica orientou uma equipe do presídio sobre como proceder.

Já o Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen) afirmou que nenhum tipo de orientação foi repassada para as equipes do presídio e que o local continua aberto. As informações são do jornal O Tempo.

O enterro da vítima foi realizado no último domingo (12/6) em Uberlândia (MG).

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) disse, em nota, que coletou uma amostra do paciente e enviou para análise laboratorial da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. “Todos os dados clínicos do paciente serão avaliados pela equipe técnica da Secretaria Estadual e do Ministério da Saúde para classificação e encerramento do caso”, explica a secretaria na nota. O homem de 41 anos seria o primeiro caso da doença no estado.

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), responsável pela administração dos presídios, Jacinto não teve contato com os presos por estar de férias.

Aumento de casos

No último domingo (12/6), o Ministério da Saúde informou que recebeu a confirmação do terceiro caso da doença no Brasil. O paciente, um homem de 51 anos, é de Porto Alegre (RS).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a letalidade da varíola dos macacos, considerada uma doença grave, tem variado de 3% a 6%.

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