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Varíola dos macacos: paciente de SP tem mais de 200 lesões no corpo

Jovem de 19 anos está em internado no Hospital Emílio Ribas, na capital paulista. Dois irmãos do paciente se contaminaram, mas estão em casa

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Reprodução / TV Globo
Varíola dos macacos
1 de 1 Varíola dos macacos - Foto: Reprodução / TV Globo

São Paulo – Um jovem de 19 anos está internado no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, com mais de 200 lesões no corpo causadas pela varíola dos macacos. O paciente está em tratamento e em isolamento na unidade referência em infectologia.

Dois irmãos do rapaz, de 14 e 18 anos, também contraíram a doença, no entanto, estão com sintomas leves e são acompanhados em casa.

O paciente internado teve dor de cabeça e febre dois dias antes das feridas surgirem, mas achou que era gripe. “Começou a aparecer uma [lesão] aqui na minha testa, no meu couro cabeludo, na minha mão. Aí quando espalhou pelo resto do corpo vi que era uma coisa mais séria e fui até o médico”, disse ao G1.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

Lucas Ninno/ Getty Images
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

Roos Koole/ Getty Images
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Surpresa

O rapaz relatou que ele e os irmãos não saíram da cidade. Ele, inclusive, contou que não saiu de casa. A família não faz ideia de onde contraiu a varíola dos macacos.

Os médicos acreditavam no início que o jovem estava com catapora, pois ele nunca teve a doença. Porém, as lesões pioram, se multiplicaram e chegaram a atingir o rosto do paciente. Um teste confirmou o diagnóstico de varíola das macacos.

São Paulo

No Estado de São Paulo, 1.184 pessoas contraíram a doença. A maioria dos casos está na capital, onde são 879 diagnósticos de varíola dos macacos. A cidade de São Paulo tem, inclusive, 10 adolescentes e três em crianças infectados.

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