1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
- Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
O morador de Vinhedo (SP), de 29 anos, diagnosticado com varíola dos macacos recebeu alta do acompanhamento médico nesta terça-feira (21/6) e poderá deixar o isolamento. O caso foi o segundo da doença a ser confirmado no Brasil.
Seus pais, os únicos que tiveram contato com ele, serão acompanhados até 29 de junho. Segundo a prefeitura, eles estão assintomáticos e não precisam ficar em isolamento.
O homem viajou para Portugal e Espanha. Ele começou a sentir os sintomas e ter as primeiras lesões na pele ainda na Europa. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o resultado positivo só foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque no Brasil, no início deste mês.
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano
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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação
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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo
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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados
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Nove casos
Nesta terça, o Ministério da Saúde confirmou o nono caso de varíola dos macacos no Brasil. O caso foi notificado em São Paulo pelo Laboratório Adolf Lutz e segue monitorado pelas secretarias de Saúde do estadual e municipal. De acordo com o ministério, o paciente é um brasileiro do sexo masculino, 27 anos, residente em Nova York, Estados Unidos.
A pasta afirmou que outros dez casos suspeitos seguem sob investigação, sendo dois no Ceará, quatro no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina, um no Acre e dois no Rio Grande do Sul.
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