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Vaquinha astronômica: por R$ 365 mil, UFRJ passa a ter 3° maior meteorito do país

Meteorito foi encontrado em 1992, em Campinorte, município de Goiás; instituição fez campanha de arrecadação virtual para adquirir material

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Foto: Divulgação/UFRJ
Chegada do meteorito Campinaçu à UFRJ
1 de 1 Chegada do meteorito Campinaçu à UFRJ - Foto: Foto: Divulgação/UFRJ

Rio de Janeiro – A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acaba de finalizar a compra do 3° maior meteorito do Brasil. Por R$ 365 mil, a rocha chegou ao Museu de Geodiversidade da instituição, na Cidade Universitária, na manhã desta quinta-feira (12/8).

A chegada foi muito comemorada pela instituição, que organizou até um comitê de boas-vindas para recepcionar a ilustre rocha do espaço.

O material foi encontrado em 1992 em Campinorte, município de Goiás. Na época, algumas análises precisaram ser feitas para provar que a rocha era mesmo um meteorito. De acordo com pesquisadores, ele tem 4,5 bilhões de anos e parece ter caído em solos terrestres há mais de um milênio.

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Meteorito Campinorte ficará no Museu da Geodiversidade
Funcionários recepcionam a rocha
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Meteorito de aproximadamente 1,4 tonelada chega ao Rio de Janeiro

Foto: Fernando Souza/AdUFRJ
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Meteorito Campinorte ficará no Museu da Geodiversidade

Foto: Divulgação/UFRJ
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Funcionários recepcionam a rocha

Foto: Fernando Souza/AdUFRJ

Antes da aquisição pela UFRJ, quem abrigava o meteorito era o garimpeiro José Braz de Oliveira, irmão de Eli Oliveira, o fazendeiro que avistou pela primeira vez a rocha.

Logística e vaquinha

A logística de transporte e de preparo do museu para recepcionar o material, que tem aproximadamente 1,4 tonelada, foi custeada por uma campanha de arrecadação virtual e teve como principal contribuinte a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

“Milhões de dólares são gastos para enviar sondas ao espaço e coletar amostras desse material. Sem quase custos em comparação, podemos estudar os corpos asteroidais e entender a formação e a evolução do sistema solar”, informa a professora Maria Elizabeth Zucolotto, astrônoma do Museu Nacional, via assessoria de imprensa da UFRJ.

Com esta aquisição, a instituição passa a ter os três maiores meteoritos do país para pesquisas. Estudos nestes materiais possibilitarão novas descobertas a respeito das origens do sistema solar.

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