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“Vamos meter o dedo na energia elétrica”, garante Bolsonaro

Presidente sinalizou, no sábado (20/2), que pretende mexer na área, após anunciar mudança no comando da Petrobras

atualizado

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Isac Nóbrega/PR
Presidente Jair Bolsonaro em discurso
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro em discurso - Foto: Isac Nóbrega/PR

Após anunciar a troca do comando da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou, no sábado (20/2), que vai fazer mudanças na área de energia elétrica.

“Vamos meter o dedo na energia elétrica, que é outro problema também”, disse a apoiadores, ao chegar ao Palácio do Alvorada na noite de sábado, após retornar de uma agenda em Campinas (SP).

O chefe do Executivo nacional surpreendeu o mercado, na noite de sexta-feira (19/2), ao anunciar a troca no comando da Petrobras, sacando o economista Roberto Castello Branco e indicando o general Joaquim Silva e Luna. Se confirmado pelo conselho da estatal, Luna será o primeiro militar a chefiar a empresa desde 1989.

Um dia depois, Bolsonaro disse que não tem “medo de mudar” e reafirmou que fará trocas em cargos importantes na próxima semana. O presidente, contudo, não revelou quais gestores estão na lista.

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General Joaquim Silva e Luna, ex-presidente da Petrobras
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Bolsonaro sinalizou mudanças na próxima semana

Hugo Barreto/Metrópoles
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General Joaquim Silva e Luna, ex-presidente da Petrobras

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles

“Mas mudança comigo não é de bagrinho não, é de tubarão“, disse o mandatário do país, em vídeo registrado pelo canal no YouTube Foco do Brasil. A declaração foi dada em Campinas.

O titular do Palácio do Planalto falou ainda sobre seu compromisso com o liberalismo econômico, que tem limites. “Nós queremos privatizar, mas não é tudo também. Privatizar a Casa da Moeda? Negativo. Privatizar Embrapa? Pra quê? Privatizar, como queriam, a Ceagesp? Não vai ser privatizado”, disse Bolsonaro, em referência à Central de Abastecimento de São Paulo, onde nomeou um militar aliado.

“Quando eu coloquei o coronel [da PM] Mello Araújo lá, a Ceagesp era um caso de polícia, e ele tinha acabado de comandar a Rota em SP, era a pessoa certa. E ele mostrou, ao longo desses últimos meses, que, além de moralizar aquilo, gerencia bem a Ceagesp”, discursou o presidente, antes de comparar o caso com a troca na Petrobras.

“O general Silva e Luna, que está indo agora pra Petrobras, vai mostrar tudo isso pra nós. Não tínhamos previsibilidade, e é um corporativismo enorme que existe nas estatais. A gente vai fazendo, vai mudando, vai melhorando”, afirmou Bolsonaro.

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