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Valdemar critica Moraes e diz que atos “sempre terão apoio”

Em vídeo, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, criticou decisão de Moraes e afirmou que manifestantes são “pessoas de bem”

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Valdemar Costa Neto, presidente do PL - Metrópoles
1 de 1 Valdemar Costa Neto, presidente do PL - Metrópoles - Foto: Reprodução

Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, divulgou um vídeo nesta quinta-feira (15/12) criticando a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) de mandar prender pessoas envolvidas em atos antidemocráticos. O ex-deputado federal também afirmou que os manifestantes acampados em protesto ao resultado das eleições são “pessoas de bem” e “gente de respeito”.

“Fiquei surpreso com a posição do ministro Alexandre de mandar a Polícia Federal atrás desse pessoal que está protestando na rua a favor do Bolsonaro. Essas famílias que estão nos prestigiando, apoiando um segmento [de direita], têm todo o nosso apoio. Só não tem o nosso apoio quem faz as coisas erradas. Nós não queremos que ninguém impeça estradas, que ninguém impeça ruas”, disse.

Na segunda-feira (12/12), o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão temporária do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante. A ação foi o estopim para o protesto violento que resultou na destruição de veículos e na tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, no centro de Brasília. Segundo o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, parte dos vândalos estavam no acampamento montado em frente ao quartel-general da capital.

O presidente do PL assegurou que os movimentos de direita terão apoio da legenda, desde que “dentro da lei”. “O nosso pessoal anda dentro da lei e nós não prestigiamos quem anda fora da lei. Mas esse pessoal não é nosso.”

Costa Neto ainda advogou a favor dos parlamentares alvos de ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por utilizar as redes sociais para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro. Se tornaram réus o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), os deputados eleitos Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), o senador eleito Magno Malta (PL-ES), além de Bolsonaro e o candidato derrotado à Vice-Presidência da República Braga Netto (PL-MG).

“Aceitaram [a ação], na hora, pelo que eles falaram. A Constituição é clara: o deputado e o senador têm liberdade para falar o que bem entender, desde que não estejam fazendo o mal. Eles estão defendendo as posições deles e isso nós vamos lutar até o final”, pontuou.

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