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Valdemar Costa é solto, deixa carceragem da PF e cumprirá cautelares

Nova decisão do ministro Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória a Valdemar Costa Neto neste sábado (10/2)

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O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, deixou a carceragem da superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília por volta das 21h40 deste sábado (10/2). Ele terá que cumprir medidas cautelares.

Ao passar pela guarita da PF no carro de seu advogado, Marcelo Bessa, Valdemar acenou e sorriu para os jornalistas presentes.

Ele disse que a estadia na prisão da PF foi tranquila e, ao ser questionado sobre as decisões do ministro do STF Alexandre de Moraes para manutenção da prisão e depois soltura, Valdemar disse apenas que “o Bessa não me deixa falar”.

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Valdemar da Costa Neto na superintendência da PF, em Brasília, onde estava preso
Valdemar da Costa Neto na PF
Valdemar Costa foi preso em operação da PF
Valdemar da Costa Neto na PF
Valdemar Costa, presidente do PL
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Valdemar da Costa Neto na superintendência da PF, em Brasília, onde estava preso

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Valdemar Costa foi preso em operação da PF

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Valdemar Costa teve a prisão relaxada por ordem de Alexandre de Moraes

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Valdemar Costa foi solto por ordem do ministro Alexandre de Moraes

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Valdemar Costa conversa com agentes da PF

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Valdemar da Costa Neto

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Valdemar Costa se prepara para sair da carceragem da PF

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Valdemar Costa é presidente do PL

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PL: partido comandado por Valdemar elegeu 99 deputados e tem o maior fundo eleitoral

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Valdemar Costa de advogado Marcelo Bessa

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Valdemar da Costa Neto, presidente do PL

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Valdemar foi preso na última quinta durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua residência, em operação da PF contra um grupo que teria arquitetado uma tentativa de golpe de estado durante o governo Bolsonaro.

O político acabou preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e usurpação mineral, já que a equipe da PF encontrou uma pepita de ouro e um armamento na residência de Valdemar.

Duas decisões

Na sexta (9/2), Alexandre de Moraes decidiu manter a prisão. No entanto, neste sábado (10/2), Moraes voltou atrás e determinou a liberdade provisória de Valdemar por considerar que ele tem  mais de 70 anos e não cometeu crime de violência ou grave ameaça.

Na justificativa inicial pela manutenção da prisão, Moraes havia lembrado que o cumprimento do mandado de busca era por crimes gravíssimos: abolição violenta do Estado, golpe de Estado e associação criminosa. Além disso, lembrou que Valdemar já foi condenado por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em novembro de 2013.

Apesar da soltura, Moraes manteve as medidas cautelares decretadas em decisão anterior.

Entre as medidas estão a proibição de manter contato com os demais investigados, inclusive através de advogados e a proibição de se ausentar do país.

Quatro continuam presos

Batizada de Tempus Veritatis, a operação da PF deflagrada na última quinta-feira é fruto de uma investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado. Os alvos da operação foram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pessoas próximas dele.

Ao todo, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Valdemar não era alvo do mandado de prisão, mas acabou preso em flagrante por causa da arma e da pepita de ouro.

Os pedidos de prisão e buscas foram solicitados pela Polícia Federal, aprovados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizados pelo relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes.

As quatro prisões preventivas foram mantidas. Continuam presos o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins; o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Marcelo Câmara; o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa; e o major das Forças Especiais do Exército, Rafael Martins.

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