metropoles.com

“Vacinas são seguras para as crianças”, diz secretário de Saúde de SP

Secretário destacou que parada cardíaca de menina no interior não foi causada por vacina contra Covid e ressaltou segurança dos imunizantes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Placa escrito vacina com seta vermelha e menino de preto e máscara ao fundo
1 de 1 Placa escrito vacina com seta vermelha e menino de preto e máscara ao fundo - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

São Paulo – O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou nesta quinta-feira (20/1) que, após investigações concluírem que a parada cardíaca em uma menina de 10 anos no interior do estado não tem relação com a vacina contra a Covid-19, “é fundamental que os pais levem seus filhos para serem imunizados”.

Gorinchteyn explicou que, a partir do momento em que a secretaria foi informada de que a criança teve uma parada 12 horas após a dose da Pfizer, nessa quarta (19/1), a pasta instalou um comitê técnico-científico para avaliar as condições da menina.

15 imagens
A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
1 de 15

A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

baona/Getty Images
2 de 15

A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

Igo Estrela/ Metrópoles
3 de 15

A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

Aline Massuca/Metrópoles
4 de 15

Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

ER Productions Limited/ Getty Images
5 de 15

Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

Getty Images
6 de 15

De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

Vinícius Schmidt/Metrópoles
7 de 15

Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

HUGO BARRETO/ Metrópoles
8 de 15

Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

Igo Estrela/ Metrópoles
9 de 15

Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

Divulgação/ Saúde Goiânia
10 de 15

De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

Hugo Barreto/ Metrópoles
11 de 15

Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Aline Massuca/ Metrópoles
12 de 15

Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

Igo Estrela/Metrópoles
13 de 15

Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

Getty Images
14 de 15

Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

baona/Getty Images
15 de 15

A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

Rafaela Felicciano/Metrópoles

“Foram 10 especialistas envolvidos, em contato constante com a equipe médica de Lençóis Paulista e com o hospital particular em Botucatu, e se concluiu que não se trata de um evento adverso da vacina“, disse.

Veja a íntegra do documento:

Nota Informativa by Grasielle Castro on Scribd

O secretário, que também é médico, afirmou que “de forma alguma” os pais devem se preocupar com este caso. 

“O que se descobriu é que está criança tem uma doença rara, e agora chegou ao conhecimento dos familiares. As vacinas, tanto da Pfizer quanto a Coronavac, são absolutamente seguras, são vacinas liberadas não só pela Anvisa mas por outras agências reguladoras pela sua segurança e eficácia, ou seja, são seguras e protegem contra a Covid”, explicou ao Metrópoles.

Gorinchteyn lembrou que existem crianças no estado com sintomas graves de Covid. Entre 15 de novembro e 17 de janeiro, houve um aumento de 61% na internação de menores de 18 anos pela doença em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), segundo o governo.

“A única forma de evitarmos isso é com a vacinação, é muito importante que os pais levem seus filhos para vacinar”, falou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?