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Vacinas da AstraZeneca e Pfizer são incorporadas ao SUS

Medida inclui os imunizantes ao rol de medicamentos do SUS, assim como outra vacinas que já fazem parte do sistema, como a da gripe

atualizado

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1 de 1 Vacinação - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Ministério da Saúde incorporou as vacinas AstraZeneca e Pfizer contra a Covid-19 ao Sistema Único de Saúde (SUS). Na prática, a medida inclui os imunizantes ao rol de medicamentos do SUS, assim como outras vacinas que já fazem parte do sistema, como a da gripe.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (30/6). A inclusão ocorreu após parecer favorável da Comissão Nacional de Inclusão de Tecnologia no SUS (Conitec), organização que assessora o Ministério da Saúde nas decisões sobre inclusão de remédios ao sistema.

De acordo com o ministério, a Conitec avalia apenas vacinas que têm registro definitivo aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, a Pfizer e a AstraZeneca são os únicos imunizantes contra o coronavírus autorizados definitivamente pela agência reguladora.

“Com a incorporação, a Conitec reforça o reconhecimento quanto à efetividade de ambas as vacinas. A decisão favorável da comissão considera a prevenção da Covid-19 contra infecção respiratória aguda grave causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2)”, informou a pasta.

A medida aponta para a incorporação de vacinas contra a Covid-19 à Campanha Nacional de Imunização. A partir de outubro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) espera produzir o imunizante AstraZeneca de forma 100% nacional, com insumo fabricado no Brasil. O avanço ocorre graças à transferência de tecnologia assinada pelo laboratório em maio deste ano.

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Vacinada mostra documento com o imunizante da Pfizer
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Além disso, a farmacêutica Pfizer chamou o governo federal para negociar a compra de vacinas entre os anos de 2022 e 2023. Depois de ter uma série de ofertas ignoradas pelo Brasil no ano passado, a empresa propôs ao governo federal “iniciar no mais curto prazo possível” as conversas para a compra de vacinas contra a Covid-19.

O relato foi feito pela cônsul-geral do Brasil em Nova York, nos Estados Unidos, embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo, sobre reunião com o vice-presidente sênior para política global da Pfizer, Jon Selib, em 27 de abril deste ano, segundo informações obtidas pelo portal Uol.

Contratos

Atualmente, o Brasil tem dois contratos assinados com a Pfizer/BioNTech. O primeiro deles, fechado em março, está em vigência e prevê a entrega de 100 milhões de doses. Desse quantitativo, 1 milhão chegou ao país em abril e outros 2,5 milhões em maio.

O segundo contrato, assinado em maio deste ano, também prevê 100 milhões de doses. No entanto, as vacinas só devem chegar ao país no último trimestre do ano.

Enquanto isso, o contrato da Fiocruz com o governo federal prevê, inicialmente, a entrega de 100,4 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.

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