Vacinação evitou casos graves em abrigo para idosos de Goiânia
Oito moradores e três trabalhadores do asilo foram infectados. Somente uma moradora apresentou coriza e um trabalhador teve dores de cabeça
atualizado
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A investigação da secretaria de Saúde de Goiânia sobre os casos de Covid-19 do abrigo Lar Hermes Amorim apontou que a vacinação evitou casos graves da doença entre os internos e trabalhadores.
No local vivem 19 idosos, sendo que oito foram contaminados pelo coronavírus após receberem as duas doses da vacina. Três dos 12 funcionários também foram infectados mesmo após receber a vacina. No entanto, praticamente, todos os casos foram assintomáticos.
Segundo a secretária de Saúde, somente uma moradora apresentou coriza e um trabalhador teve dores de cabeça. O restante das pessoas não desenvolveu a Covid-19.
Todos no abrigo tomaram a vacina Coronavac, em março, conforme mostrou o Metrópoles. “A vacina teve uma eficácia acima de 50%, pois menos da metade teve a Covid-19 e, mesmo os que tiveram, praticamente, não apresentaram sintomas”, afirmou, neste domingo (30/5) a diretora de vigilância epidemiológica de Goiânia, Grécia Pessoni.
Ela reforçou que a vacina é a forma mais eficaz de prevenção à doença.
No sábado (29/5), a equipe que monitora os moradores voltou ao abrigo para realizar exames que vão identificar a presença de anticorpos. O sangue também será usado para estudo de sequenciamento genético que apontará qual variante infectou o grupo.
Idosos e trabalhadores que testaram positivo estão isolados, e as visitas ao abrigo, suspensas. “Todos estão com saturação normal e sem dificuldades para respirar”, garantiu a diretora do Lar Hermes Amorim, Eugênia Amorim Marinho de Souza.