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Vacina obrigatória: “Se a lei disser que deve, vou fazer”, diz Russomanno

Russomanno diz desconhecer lei que permite vacinação obrigatória contra a Covid-19, sancionada pelo aliado presidente Jair Bolsonaro

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Fábio Vieira/Especial para o Metrópoles
Celso Russomanno candidato a prefeitura de sao paulo faz campanha na rua e come pastel
1 de 1 Celso Russomanno candidato a prefeitura de sao paulo faz campanha na rua e come pastel - Foto: Fábio Vieira/Especial para o Metrópoles

São Paulo – Celso Russomanno (Republicanos) tem dito ser contrário à imposição de vacinação contra a Covid-19. O candidato diz que apenas cumpre a lei. “Eu sou um legalista, e a lei não permite isso.”

Questionado pelo Metrópoles sobre a Lei 13.979 que prevê a possibilidade de realização compulsória da vacinação, o candidato disse que a lei não existe.

No entanto, a lei existe e foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro — padrinho político de Russomanno nesta campanha — em 6 de fevereiro de 2020.

Segundo o texto da lei, “Art. 3º – Para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional de que trata esta Lei, as autoridades poderão adotar, no âmbito de suas competências, entre outras, as seguintes medidas: III – determinação de realização compulsória de: d) vacinação e outras medidas profiláticas.”

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Celso Russomanno faz campanha no Ceagesp
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Russomanno aproveitou o tópico para criticar João Doria (PSDB), governador de São Paulo e padrinho do prefeito Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição: “O Doria não pode obrigar as pessoas a tomar a vacina. Já obrigaram as pessoas a pararem de trabalhar, já obrigaram as donas de casa a ficarem em casa, que não puderam ter as suas auxiliares… Obrigaram as diaristas a ficarem em casa, agora querem obrigar a vacinação? E as pessoas que tem problemas religiosos?”

A reportagem perguntou ao candidato se ele não teme uma segunda onda de contaminação, como está ocorrendo na Europa. O candidato tergiversou: “Eu sou um legalista. Se a lei disser que deve, eu vou fazer”.

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