União reconhece emergência no Rio após chuvas e envia ministro
Região metropolitana do Rio ainda avalia efeitos dos temporais que deixaram 12 mortos e rastro de destruição
atualizado
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O governo federal reconheceu, nesta segunda-feira (15/1), situação de emergência na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em função dos temporais que atingiram a região metropolitana da capital fluminense no último fim de semana. Doze pessoas morreram por conta das fortes chuvas.
Com o decreto, a ajuda do governo federal poderá ser viabilizada. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), decretou situação de emergência no município nesse domingo (14/1).
O texto autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais necessários para atuar no socorro e na minimização do efeito das chuvas. Além disso, a medida dispensa licitação para contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta à situação de emergência.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, vai sobrevoar as regiões afetadas e realizar visitas técnicas na terça-feira (16/1), a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A pasta ainda não estabeleceu o horário da viagem, segundo informado ao Metrópoles.
Além das mortes, a chuva provocou prejuízos materiais para moradores, causou a interdição de vias expressas importantes – como a Avenida Brasil e a Rodovia Washington Luís (BR-040, que dá acesso à serra) – e o fechamento de estações de metrô e trem.
A corporação atendeu a mais de 200 ocorrências relacionadas às chuvas, entre o último sábado (13/1) e esse domingo (14/1), em todo o território fluminense, relacionadas a resgate de pessoas, inundações, alagamentos, cortes de árvores, desabamentos e deslizamentos.