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“Uma das piores situações já vistas”, diz Marina Silva sobre Pantanal

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que uma das principais causas dos incêndios no Pantanal é o manejo de fogo para pastagens

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Foto colorida da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva - Metrópoles
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A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira (24/6) que as queimadas registradas no Pantanal são “fora da curva” e “uma das piores situações já vistas” no bioma. O Pantanal registrou mais de 3 mil focos de incêndio neste ano.

A declaração ocorreu após a reunião da sala de situação montada pelo governo federal para coordenar ações de prevenção e controle das queimadas no Pantanal e na Amazônia.

“Na Amazônia, a estiagem leva para esforços em relação à logística e abastecimento. E, no Pantanal, tem a ver com logística e incêndio. Porque nós estamos diante de uma das piores situações já vistas no Pantanal”, ressaltou a ministra.

“Toda a bacia do Paraguai está em escassez hídrica severa. Nós não tivemos a cota de cheia, não tivemos interstício entre o El Niño e a La Niña, e isso faz com que uma grande quantidade de matéria orgânica em ponto de combustão esteja causando incêndios que são fora da curva em relação a tudo que se conhece”, acrescentou.

Marina também chamou a atenção para um dos principais fenômenos que causam a alta nas queimadas: incêndios provocados por criadores de gado para a renovação de pastagem. A ministra classificou a prática como “criminosa”.

Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já decretaram a proibição desse tipo de manejo até o final do ano.

“Temos um dado que dá conta de que nos municípios em que mais desmatam é onde tem mais incêndio”, pontuou a ministra do Meio Ambiente. “No caso de Corumbá (MS), o município que mais desmatou, não por acaso é ele que mais tem incêndio”, completou.

“Não faltarão recursos”

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também participou da reunião. Ela garantiu que não faltarão recursos para combater os incêndios.

“Não faltarão recursos do governo federal, claro que com responsabilidade, analisando caso a caso”, afirmou.

Segundo a ministra, os ministérios envolvidos nas ações vão apresentar os custos necessários para que o governo libere um crédito extraordinário. Um primeiro montante pode ser autorizado já na quarta-feira (26/6), quando terá uma reunião da Junta de Execução Orçamentária.

Ainda nesta semana, na sexta (28/6), uma comitiva de ministros viajará até Corumbá, onde terá uma reunião com o governador do estado, Eduardo Riedel.

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