Um ano depois, Bilynskyj diz que namorada tentou matá-lo por ciúmes
Delegado deu entrevista ao Domingo Espetacular, da Record, um ano após o tiroteio em que ficou gravemente ferido e a namorada morreu
atualizado
Compartilhar notícia
O caso Paulo Bilynskyj tomou as redes sociais e os meios de comunicação há exatamente um ano. Em 20 de maio de 2020, o delegado foi baleado com seis tiros pela namorada, a modelo Priscila Delgado Barrios, que se suicidou logo em seguida, segundo versão do namorado, única testemunha presente no apartamento em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
Ao Domingo Espetacular desta semana, Bilynskyj mostrou as sequelas que sofreu após passar por três cirurgias para se recuperar do tiroteio. Segundo o delegado, ele teve danos nos nervos da perna e perdeu a força na mão direita.
“Eu tive dano no nervo e isso é uma coisa que as pessoas não pensam muito. Os nervos da minha perna estão afetados, eu não tenho sensibilidade. Isso [sequela na mão] é o resultado de cinco cirurgias. Eu não fecho a minha mão, não tenho força. Eu tinha 40kg de força na mão”, diz o delegado, que relatou dificuldades para cumprir rotinas do dia a dia.
Quando questionado sobre o motivo de Priscila ter atirado contra ele, Paulo alegou que a namorada flagrou, uma noite anterior, uma conversa entre ele e uma ex-namorada.
“Ela veio até mim, falou, ficou chateada, disse que ia embora. Eu não tive tempo de mostrar nada, explicar nada. Ela teve o comportamento que eu nunca tinha visto nela. O que ela fez não foi um ato racional, foi movido por uma emoção negativa”, completa.
Investigação
A Polícia Civil aguarda o resultado de um exame pericial feito pela Polícia Técnico-Científica para concluir o inquérito, investigado como tentativa de assassinato seguida de suicídio.
Segundo o 1º Distrito Policial (DP) da cidade, a principal linha da investigação continua sendo a de que a modelo, que tinha 27 anos, atirou no delegado e depois se matou com um tiro no peito no apartamento dele.
Paulo tem 34 anos e está afastado do trabalho em razão de uma licença médica, segundo informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).