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UFRJvac e Butanvac: como são as vacinas desenvolvidas em RJ e SP

Vacinas UFRJvac, do RJ, e Butanvac, de SP, estão obtendo bons resultados em fases de pesquisa e desenvolvimento

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Duas vacinas brasileiras ainda em fase de desenvolvimento, a Butanvac e a UFRJvac estão alcançado resultados parciais positivos.

Imunizante do Instituto Butantan em parceria com o Governo de São Paulo, a Butanvac já está em fase de estudos clínicos com humanos e tem previsão de encaminhar uma nova documentação à Anvisa até novembro. Em seguida, o uso emergencial será solicitado.

Já a vacina em desenvolvimento na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJvac, passou pelas análises pré-clínicas em animais e deve finalizar o preparo do dossiê que será enviado à agência ainda neste mês. Dessa forma, a instituição poderá ser liberada para os testes em humanos até o fim do ano.

Confira na tabela abaixo comparações entre os imunizantes:

Como funciona

A vacina do Butantan é produzida a partir da introdução de um vírus modificado como vetor para levar a proteína Spike do novo coronavírus de forma íntegra. Essa técnica, que utiliza ovos de galinha para que o vetor viral se desenvolva, já é utilizada em outros imunizantes, como o da gripe. Um procedimento similar também aparece em antígenos como o de Oxford/AstraZeneca e da Janssen.

A criação da UFRJ possui um método diferente. É baseada na tecnologia de proteína recombinante, prática também utilizada em vacinas contra hepatite B e HPV. Em laboratório, pesquisadores produzem cópias da proteína Spike do novo coronavírus.

Dessa forma, ao entrar em contato com o organismo, a proteína ajuda o sistema de defesa humano a reconhecer a ameaça do vírus. É um caminho diferente de antígenos como o da Pfizer e o da Moderna, que buscam a codificação da proteína Spike com a ajuda de um RNA mensageiro.

“No nosso caso, em vez de injetar um RNAm ou um vetor viral contendo a sequência para produção da proteína dentro do organismo, fizemos isso dentro de uma célula no laboratório”, explica Leda Castilho, coordenadora da pesquisa. “Então, no caso da nossa pesquisa, a vacina já contém a proteína pronta.”

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