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UFG desenvolve teste rápido e barato para detectar varíola dos macacos

Com insumos nacionais, teste detecta o vírus no início dos sintomas em, no máximo, 40 minutos, e com custo de cerca de R$ 3 por exame

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1 de 1 banco de imagem seringa variola macaco monkeypox saude doença - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – A Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu um teste para varíola dos macacos (monkeypox) com insumos 100% nacionais e com um valor considerado baixo. Pelos cálculos dos pesquisadores, o custo dos reagentes necessários ficaria em torno de R$ 3 por exame.

Os cientistas desenvolveram o teste Lamp a partir da mesma técnica utilizada durante a pandemia para criar o teste da Covid-19 e, anteriormente, do zika vírus. Ele detecta o DNA do vírus e amplifica o material genético de maneira simples e rápida.

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Ampola com identificação de varíola dos macacos
Doença tem se espalhado rapidamente pelo mundo
No Brasil, o aumento do número de casos também é gradativo
Varíola dos Macacos mpox
Governo federal está negociando compra de vacinas contra a mpox
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UFG desenvolve teste para varíola dos macacos

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Assim como acontece com o teste da Covid, a solução de reagentes muda de cor na presença do DNA do vírus da monkeypox. Ela fica amarela, em caso de detecção. O resultado fica pronto em torno de 40 minutos, após análise em laboratório.

Trabalho rápido

Segundo a UFG, o teste foi criado em um intervalo de três semanas, após o envio de uma amostra enviada pelo Laboratório de Virologia Clínica e Molecular da Universidade de São Paulo (USP). A professora que coordenou a pesquisa, Gabriela Duarte, integra o Instituto de Química da UFG.

Ela explica que a melhor amostra para a detecção do teste é aquela retirada do líquido da pústula, ou seja, das erupções da pele ocasionadas pela doença. O diagnóstico é possível, ainda, a partir da urina, do sangue e do esperma.

O teste segue, agora, para validação. Nessa etapa, um grande número de amostras testadas são comparadas com os resultados do teste padrão ouro, que é o PCR. A técnica desenvolvida pela UFG é capaz de identificar o vírus logo no início dos sintomas, o que agiliza o diagnóstico.

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