Twitter bloqueia conta de Eduardo Bolsonaro, admite erro e volta atrás
“O erro foi identificado, o tweet voltou ao ar e a conta já está liberada para uso”, explicou a plataforma, em nota ao Metrópoles
atualizado
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) anunciou, neste domingo (6/2), que teve o perfil bloqueado no Twitter. A rede social, no entanto, admitiu que houve um erro e liberou a conta do parlamentar.
“Mais uma, agora no Twitter. E segue a pergunta: por quê? Eles não dizem nem qual post eu violei a tal política da comunidade. E lá vou eu mais uma vez tratar com advogados a questão”, escreveu o filho 03 do presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma outra rede social, o Instagram.
Procurado pelo Metrópoles, o Twitter não explicou o motivo do bloqueio temporário da conta dele.
A decisão ocorreu, porém, após Eduardo Bolsonaro compartilhar um vídeo que associa a contratação de mulheres ao acidente que causou a abertura de uma cratera na obra da Linha 6 do Metrô de São Paulo.
Em nota ao Metrópoles, a plataforma explicou, sem detalhes, que uma publicação foi identificada erroneamente pelo sistema como conteúdo que viola as regras da rede. “Como acontece nesses casos, o usuário recebeu um e-mail pedindo que ele removesse o tweet em violação para desbloquear sua conta. O erro foi identificado, o tweet voltou ao ar e a conta já está liberada para uso”, ressaltou.
O filho do presidente aproveitou a situação para defender a “MP da liberdade na internet”, criticar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e convocar os seus seguidores a migrarem para redes sociais concorrentes ao Twitter e ao Instagram.
“A MP da liberdade na internet que previa multa para a rede social que bloqueasse perfil ou deletasse post não criminoso foi devolvida sem análise pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Segundo ele, não havia urgência”, destacou Eduardo Bolsonaro, no Instagram.
“Esta MP só não é urgente para quem é morno na internet. Tudo bem, opção de cada um. Mas não venha apoiar quem retira meu direito fundamental a liberdade de expressão sem devido processo legal, ampla defesa e contraditório. Ainda mais se tratando de um deputado, que trabalha com o ‘parlar’ e tem – ao menos em tese – imunidade parlamentar para falar”, prosseguiu ele.