Turistas do Brasil não poderão entrar na Europa a partir de quarta (01/07)
Continente quer reativar turismo, mas vai deixar de fora quem parte de locais onde a epidemia do coronavírus está descontrolada
atualizado
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A partir de quarta-feira (01/07), os brasileiros estarão proibidos de entrar em países que integram a União Europeia (UE). Estados Unidos e Rússia também estão entre as nações que não poderão visitar a Europa até que a pandemia de coronavírus esteja controlada.
A lista foi elaborada em reunião com embaixadores de 27 integrantes da UE e do espaço Schengen (que engloba Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça) na sexta-feira (26/06). A ideia é reativar o turismo da região, mas deixando de fora turistas que partem de locais onde a epidemia ainda é ativa.
A lista não é compulsória, ou seja, cada país pode ser soberano em sua decisão; e será atualizada a cada duas semanas.
Caso o número de casos diminua e a situação melhore em nacionalidades como Brasil, EUA e Rússia, moradores desses locais podem voltar a entrar na Europa. O único país latino-americano autorizado neste momento é o Uruguai.
Países com forte setor turístico, como Portugal e Grécia, são a favor de um relaxamento mais amplo, enquanto nações como a Dinamarca defendem regras rígidas.
Um critério para o ingresso livre é que o número de novos casos por 100 mil habitantes em duas semanas seja inferior a 16, que é o número médio de novas infecções nos países da UE no período de duas semanas, que se encerrou em 15 de junho.
Além disso, são consideradas a tendência de novas infecções, que deve ser de queda ou, no mínimo, estável, e a maneira como o país lidou com a pandemia.
Há duas semanas, a Comissão Europeia recomendou aos governos uma abertura gradual e conjunta das fronteiras a partir de 1º de julho. Cada governo pode decidir ele mesmo quem entra ou não no seu país, independentemente da lista da UE, mas a União Europeia busca uma ação consensual por causa da livre circulação dentro do bloco.
As restrições de viagens à UE estão em vigor desde meados de março e valem para todo o bloco, exceto a Irlanda, e para Noruega, Islândia, Suíça e Lichtenstein.
Com informações da Deutsche Welle