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TSE mantém condenação contra Zambelli e Flávio Bolsonaro por fake news

Ao negar os pedidos de Carla Zambelli e Flávio Bolsonaro, o TSE também determinou a retirada definitiva do conteúdo contra o presidente Lula

atualizado

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1 de 1 imagem colorida da fachada do TSE, em Brasília - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve, nesta terça-feira (18/4), a condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL) e do senador Flávio Bolsonaro (PL) por divulgação de informações falsas relacionadas ao então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por seis votos a um, o colegiado negou o pedido da defesa dos políticos e confirmou a determinação para a retirada definitiva do conteúdo.

O ministro e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, condenou, em janeiro deste ano, Flávio Bolsonaro e Carla Zambelli ao pagamento de R$ 15 mil e R$ 30 mil, respectivamente, pela divulgação de conteúdo falso sobre o presidente Lula.

Em 27 de outubro de 2022, Moraes determinou que o Instagram removesse o conteúdo impugnado, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Os políticos divulgaram um vídeo com informações falsas em que afirmam que os aposentados estariam arcando com suposto rombo financeiro advindo de corrupção atribuída ao PT e a Lula. O conteúdo foi divulgado no Twitter, Instagram e Facebook dos parlamentares.

Para a coligação Brasil da Esperança, que entrou com um pedido no TSE contra o compartilhamento das imagens, o vídeo relaciona Lula a supostos atos de corrupção e crimes financeiros.

Na decisão inicial, Moraes destacou que as publicações se baseiam na “utilização de dados inverídicos a respeito de tema revestido de extrema relevância social, divulgados com a finalidade de, sem base fática, exaltar os feitos da gestão de Jair Bolsonaro e ofender a honra e imagem do candidato adversário”.

Apenas o ministro Raúl Araújo divergiu do voto de Moraes e alegou não ver “qualquer excesso, qualquer demasia apta a ensejar a intervenção da Justiça Eleitoral”. “Não encontro essa desmedida crítica além daquilo que pode ser tido como aceitável em um embate eleitoral”, disse.

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