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Triunfo Concebra tem que devolver concessão de BRs em até 20 meses

Acordo fechado entre a empresa e a Agência Nacional estipula novo prazo para o fim da concessão, até que seja feito processo de relicitação

atualizado

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BR-153, em goiânia
1 de 1 BR-153, em goiânia - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) assinou termo aditivo no contrato firmado com a Triunfo Concebra, empresa concessionária de trechos das rodovias federais BR-060/153 e 262, no qual estipula prazo máximo de 20 meses para o fim da relação contratual. Parte dos trechos corta Goiás.

Conforme o documento, em até 20 meses, assim que feito novo processo de licitação para definir a nova empresa detentora dos trechos, a Triunfo deverá entregar o serviço de administração das rodovias. O acordo entre as duas partes prevê, ainda, um complemento no valor do pedágio.

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Triunfo venceu licitação em 2014, mas não cumpriu cláusulas de investimento
ANTT tentou cancelar contrato, mas fechou acordo até que nova licitação seja feita
Termo aditivo, além de estipular prazo, autoriza aumento do valor do pedágio
Pedágio sofrerá reajuste nesse período, podendo chegar a R$ 6,50, na tarifa básica
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Praça de pedágio da Triunfo Concebra entre Goiânia (GO) e Anápolis (GO)

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Triunfo venceu licitação em 2014, mas não cumpriu cláusulas de investimento

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ANTT tentou cancelar contrato, mas fechou acordo até que nova licitação seja feita

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Termo aditivo, além de estipular prazo, autoriza aumento do valor do pedágio

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Pedágio sofrerá reajuste nesse período, podendo chegar a R$ 6,50, na tarifa básica

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A Triunfo venceu licitação em 2014 para operar as vias, cujo contrato tinha prazo de 30 anos. A empresa, no entanto, não conseguiu cumprir investimentos previstos no edital da concorrência e a ANTT chegou a solicitar a caducidade do contrato, por descumprimento de cláusulas.

No caso de Goiás, entre os investimentos que deveriam ter sido feitos pela Triunfo, constam a construção de um viaduto na BR-153, entre o Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia, e as Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa), e a construção do trecho leste do Anel Viário, entre Hidrolândia e Teresópolis de Goiás.

A  caducidade pleiteada pela ANTT esbarrou em um impeditivo jurídico e a Triunfo solicitou, então, que fosse feito um acordo por relicitação, aceito no ano passado. O termo aditivo que firma o pacto entre as parte até que uma nova licitação seja feita foi assinado no último fim de semana.

Gastos e aumento da tarifa

O documento especifica que a empresa ficará encarregada, até que nova licitação seja feita, de fazer apenas os investimentos essenciais para a conservação das rodovias. Com isso, os técnicos da ANTT ficaram avisados de que os investimentos não essenciais não serão obrigatórios por parte da Triunfo.

Como os serviços operacionais seguirão normalmente, a empresa e a Agência acordaram, ainda, pelo aumento do  valor do pedágio, o que deve ocorrer no prazo de 15 dias após a publicação do termo aditivo. A tarifa básica, que era cobrada no valor de R$ 3,05 a cada 100 km, poderá chegar a R$ 6,50. Desde o início do mês de fevereiro já ocorreram reajustes nas praças de pedágio.

A Triunfo seguirá na operação das rodovias até o fim do processo licitatório, que é composto por várias etapas. Até lá, espera-se que esse reajuste da tarifa consiga suprir a necessidade de investimentos básicos na operação das vias.

A previsão do Ministério da Infraestrutura é de que o novo contrato seja assinado no primeiro trimestre de 2023. Um processo licitatório implica na necessidade de novos estudos de viabilidade técnica e econômica, que serão submetidos, segundo a ANTT, a audiências públicas e ao crivo do Tribunal de Contas da União (TCU). Todo esse procedimento pode superar o prazo de dois anos.

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